Poupar nunca foi tarefa fácil.Especialmente em Portugal. Mas… Há ajuda no mercado! Nos últimos anos, os mealheiros inteligentes tornaram-se uma forma simples de criar uma almofada financeira sem grande esforço.
A ideia é muito simples. Ou seja, em vez de depender apenas da força de vontade, deixamos que a tecnologia trate do trabalho chato por nós.
O que é um mealheiro inteligente?
É a versão moderna do clássico porquinho mealheiro que todos nós tivemos, e alguns de nós ainda tem em casa. A diferença é, em vez de moedas esquecidas no bolso, são aplicações ligadas à tua conta bancária que analisam rendimentos e despesas para reservar automaticamente pequenas quantias.
Algo que faz sentido, porque pelo menos no meu caso, nunca ando com dinheiro “vivo”. Por isso, nunca tenho moedas ou notas para meter no “porquinho”.
Ou seja, em vez de ires meter moedas e notas no mealheiro, vais juntando dinheiro sem dar por isso. Estamos a falar de uns cêntimos arredondados de uma compra, uns euros sempre que atinge determinada meta, ou até quando a tua equipa favorita marca um golo.
O objetivo é que a poupança aconteça sem dor e sem pensar demasiado.
Como funciona?
Cada aplicação ou banco tem as suas regras, mas a lógica é sempre a mesma. Detetar oportunidades de poupança e transferir automaticamente o valor para uma conta separada.
Algumas apps até permitem personalizar objetivos com imagens e nomes para aumentar o compromisso: férias, uma nova bicicleta elétrica ou até o sinal de uma casa. No fim, é como se tivesses um assistente pessoal inteligente que vai juntando dinheiro em segundo plano, sem precisares de te preocupar.
Quem deve usar?
Bem… Todos!
Por exemplo, o Mealheiro Santander, já ajudou clientes a poupar 161 milhões de euros em apenas 10 meses. Isto sem afetas as finanças pessoais dos clientes.
Onde encontrar?
Hoje quase todos os bancos e neobancos têm soluções:
- Santander, BBVA, ING, EVO, Caixa e outros já oferecem programas de micro poupança.
- Nos neobancos, opções como o Cofre da Revolut ou os Espaços do N26 são bastante populares.
- Novas fintechs como a B100 também permitem criar vários mealheiros temáticos.
Quanto podes poupar?
Não interessa tanto o valor, mas sim a consistência.
Uns cêntimos arredondados por compra, cortar subscrições que não usas, evitar cafés diários fora de casa… são as chamadas despesas formiga que arruínam o orçamento ao fim de um mês.
Conclusão
Os mealheiros inteligentes não fazem milagres, mas atacam o maior inimigo da poupança: a falta de disciplina. Assim, ao automatizar o processo, ajudam a criar hábitos e a atingir objetivos sem aquela sensação de sacrifício constante.
Se vale a pena? Para quem luta para pôr dinheiro de lado, pode ser a diferença entre viver sempre no “zero a zero” ou começar finalmente a construir uma verdadeira almofada financeira.
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