Pode parecer estranho, mas fica a ideia de que Ghost of Tsushima passou ao lado de vários jogadores, por não ser um exclusivo tão importante como tantos outros. Mas, dito por mim que já pouco ou nada jogo, foi um jogo incrível, diferenciado, e com uma história marcante, facilmente um dos melhores lançamentos do lado Sony nos últimos anos.
Por isso, estou de facto “hyped” para Ghost of Yotei.
Vai ser maior que Ghost of Tsushima. Será melhor?
Caso não saiba, a Sony PlayStation mostrou finalmente a sua próxima grande aposta exclusiva: Ghost of Yotei.
Como é óbvio, não há como fugir à comparação. Este é, sem rodeios, o sucessor espiritual de Ghost of Tsushima. Mas agora com um mundo ainda maior, novas mecânicas e uma protagonista que promete dar luta à sombra deixada por Jin Sakai.
O jogo chega no dia 2 de outubro, em exclusivo para a PS5, e a Sony mostrou um belo cheirinho do que aí vem no mais recente State of Play. Ficou claro que, apesar das semelhanças visuais, Yotei vai ter uma estrutura bem diferente do jogo anterior.
Memórias jogáveis e foco no presente
Se em Tsushima as memórias de Jin apareciam aqui e ali em pequenos flashbacks, Ghost of Yotei dá-nos total controlo sobre o passado da protagonista Atsu. Através de um novo sistema, podemos explorar as suas memórias quando quisermos, mergulhando nos traumas e emoções que a movem nesta busca por vingança. Isto também significa que a campanha principal se vai focar quase exclusivamente no presente. Menos interrupções, mais ação direta.
Um mundo ainda maior (e diferente)
A escala é claramente outro dos grandes trunfos. O que é normal, agora estamos no universo da PS5, e apesar das críticas feitas à atual geração, a realidade é que é de facto possível ir mais longe.
Yotei leva-nos a Hokkaido, com um mundo aberto ainda mais ambicioso. Há novas formas de explorar, como o Spy Glass, que permite marcar zonas de interesse à distância, e a possibilidade de montar acampamento, cozinhar e até tocar música. Os tradicionais Fox Dens, fontes termais e santuários foram substituídos por novos pontos de interesse, como os Altars of Reflection, onde ganhamos pontos de habilidade. Tudo com aquele toque zen que marcou o Tsushima.
Combate renovado, protagonista diferente
Atsu não é samurai. Nem ninja. E isso muda tudo. O sistema de combate foi completamente redesenhado, com foco em novas armas e técnicas. Agora temos acesso a espadas duplas, lanças e muito mais. O estilo de jogo é mais selvagem e menos cerimonial do que o de Jin.
Mais direto, mais visceral. Não tem de ser melhor ou pior. É apenas diferentes.
E então… vai ser melhor?
É aqui que entram as dúvidas. Ghost of Yotei é claramente mais ambicioso, mas será que mantém o equilíbrio que tornou Tsushima tão especial? Ao tentar ser “mais”, corre o risco de se perder em complexidade desnecessária.
Ainda assim, a fasquia está alta. Yotei parece estar a jogar noutra liga, mas só em outubro vamos saber se este novo fantasma consegue mesmo superar o seu antecessor.
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