Ao que tudo indica, a Sony deu mais um passo rumo à próxima grande revolução no mercado das televisões. Isto porque, a empresa registou a marca “True RGB” no Japão e no Canadá, praticamente confirmando o nome da sua nova geração de TVs RGB LED.
Caso não saibas, esta tecnologia tem sido mostrada á porta fechada e descrita pela própria Sony como algo pensado para 2026. Pois bem, está mesmo a caminho, e parece especial!
O que torna as TVs RGB LED tão especiais?

A grande promessa aqui é simples!
Muito mais brilho, mais precisão e menos desperdício de luz.
Uma TV RGB LED não precisa de filtros de cor como os modelos LED tradicionais e sofre menos com o “bleeding” entre zonas brilhantes e escuras. Resultado? Imagens mais limpas, mais intensas e com maior impacto mesmo em salas muito iluminadas.
A Sony também aponta outra vantagem: a escalabilidade.
Ou seja, enquanto o OLED continua preso aos 97 polegadas a preços proibitivos, as TVs RGB LED podem crescer bem mais e custar menos. Isto pode atrair até quem usa projetores topo de gama e queira trocar para algo mais prático e brilhante.
2026 será o ano das TVs RGB LED?

A Sony não vai estar sozinha. O mercado está a preparar uma autêntica avalanche de modelos, desde opções acessíveis até autênticos monstros para cinema em casa.
- Hisense: vai lançar TVs RGB mini-LED de 55 a 100 polegadas com preços agressivos, além do gigantesco 116UX de 116 polegadas por cerca de 25 mil euros.
- TCL: já revelou os modelos Q9M e Q10M Ultra, com o Q9M a começar cerca de 830 libras para 65 polegadas. Por agora só na China, mas CES 2026 deve trazer novidades para EUA e Europa.
- Samsung: aposta no micro-RGB com uma TV de 115 polegadas por cerca de 32 mil dólares e confirma lançamento internacional.
- LG: não disse nada oficialmente, mas ganhou um prémio CES por uma TV com “Micro RGB technology”.
Tudo indica que a Sony vai revelar as primeiras “True RGB” já em janeiro, no CES 2026.
O OLED tem motivos para se preocupar?
Claramente que sim. O micro-RGB ainda é caríssimo, mas o RGB mini-LED está a evoluir rápido e pode oferecer brilho superior, excelente eficiência energética e preços muito mais competitivos.
Por isso, apesar das vantagens que bem conhecemos no lado do OLED, se as TVs “True RGB” da Sony cumprirem o que prometem, os próximos meses podem ser os mais interessantes no mercado das televisões.
Afinal, o público continua a preferir mais tamanho a mais qualidade. Por isso, se a qualidade for boa, pode mexer com tudo.
