Os SSDs tornaram-se o padrão nas máquinas modernas. Isto porque são rápidos, fiáveis e silenciosos. Mas como muitos vêm com capacidades limitadas (entre 256 GB e 1 TB), é comum acabar por fazer um upgrade. O que talvez não saiba é que o seu SSD antigo ainda pode ter muita utilidade. Assim basta transformar um SSD num disco externo para usar no portátil, tablet, smartphone ou até na smart TV.
Transformar um SSD num disco externo? Só precisa disto
Ao contrário dos discos externos convencionais, os SSDs internos não têm ligação USB nem uma estrutura protetora. Mas a solução é simples: uma caixa externa para SSD. Estes acessórios são pequenos invólucros com conetores USB (geralmente do tipo A ou C), onde coloca o SSD antigo. A partir daí, ele funciona como qualquer outro disco externo. Sem necessidade de instalar drivers ou software.
Além de facilitar a ligação a qualquer dispositivo, a caixa protege o SSD de choques e quedas. Mas atenção: se o SSD estiver danificado ou com setores corrompidos, colocá-lo numa caixa não resolve. Teste sempre antes de investir numa caixa.
Quanto custa e como escolher a caixa ideal?
Estas caixas são geralmente acessíveis. No entanto há opções a partir de 11,99 €. Claro que os modelos mais caros trazem funcionalidades extra como luzes RGB ou acabamentos mais premium. O modelo certo vai depender de dois fatores principais:
Tipo de SSD: Se tem um SSD M.2 (comum em portáteis recentes), tem de verificar o tamanho (2230, 2242, 2260 ou 2280) e se é NVMe ou SATA. Para SSDs SATA antigos (os de 2,5″), escolha uma caixa compatível com essa interface.
Velocidade e ligações: Escolha uma caixa com USB 3.0 ou superior para tirar partido da velocidade do SSD. A caixa apenas vai transferir dados tão rápido quanto o USB permitir. Se usar uma porta USB 2.0, vai limitar a performance do disco.
Também é importante considerar o material da caixa. Modelos em alumínio são mais resistentes e dissipam melhor o calor do que os de plástico. Torna-se ideal para quem leva o disco na mochila ou vai usá-lo com frequência. Um bom exemplo é a caixa da UGREEN, por cerca de 15,99 €, compatível com NVMe M.2, USB 3.2 Gen 2 e equipada com almofada térmica.
Como montar tudo?
O processo é simples e rápido.
- Abra a caixa — algumas deslizam, outras precisam de uma pequena chave.
- Insira cuidadosamente o SSD na ranhura, alinhando os contactos dourados.
- Se necessário, fixe o outro lado do SSD com um pequeno parafuso.
- Coloque a almofada térmica (se incluída) por cima do chip principal.
- Feche e aparafuse a caixa.
- Ligue o cabo USB ao computador, telemóvel ou tablet e já está!
Agora tem um disco externo rápido, leve e reutilizado, pronto para backups, ficheiros grandes, vídeos ou até para usar como disco de arranque com sistemas operativos portáteis.
Aliás, até pode compensar comprar um SSD novo e uma caixa separadamente. Isto em vez de investir num disco externo pré-fabricado, muitas vezes mais caro e com menos flexibilidade.