Se por acaso tem estado atento ao mundo dos jogos, a Nintendo Switch 2 arrancou com o pé direito. Estamos a falar de um lançamento explosivo, com vendas recorde logo no fim de semana de estreia e milhões de consolas já nas mãos dos jogadores. Mas nem tudo são rosas.
Apesar do sucesso da máquina, os estúdios third-party estão a queixar-se. Porquê? Os jogos estão a vender pouco.
Ou seja, como seria de esperar, os números no Reino Unido e nos Estados Unidos mostram que a grande fatia das vendas de jogos para a Switch 2 está a ir para os títulos da própria Nintendo.
Ou seja, Mario Kart World está a rebentar… mas os outros, nem por isso.
Vendas abaixo do mínimo esperado? Mau sinal para a nova “estratégia”?
A Nintendo quer ter uma consola mais aberta para todo o tipo de jogos. Mas, os clientes que estão habituados a consolas Nintendo ainda não mudaram o chip. Ou seja, quem compra uma Nintendo Switch 2, vai primeiramente olhar para o Mario, para o Zelda, para o Pokémon, etc… Só depois vai olhar para os jogos que normalmente fazem sucesso nas consolas da Sony e Microsoft.
É exatamente isso que está a acontecer. Aliás, a culpa não é só do catálogo. Muitos dos jogos lançados por estúdios externos para a Switch 2 são apenas ports de títulos antigos. Alguns até já estavam disponíveis na primeira Switch.
Ora, como a nova consola é retrocompatível, muitos utilizadores estão a aproveitar os jogos que já tinham ou a experimentar os clássicos da geração anterior com melhorias. Isso tira algum apelo às versões “repensadas” que chegam agora com selo third-party.
Ainda é cedo para tirar conclusões?
Apesar da desilusão inicial, há boas razões para acreditar que isto é só uma fase. À medida que forem chegando títulos novos, especialmente os verdadeiramente pensados para a Switch 2, é provável que as vendas comecem a subir também para as editoras de fora.
A verdade é que o alinhamento inicial de jogos originais foi, no geral, morno. Mas os lançamentos vão ganhando ritmo todos os meses, e muitos estúdios estão a preparar surpresas a sério para a segunda metade do ano.