Quarta-feira, Julho 9, 2025

Switch 2: CPU da PS4 e GPU da Series S? É isto?

A Nintendo nunca ligou muito às guerras de potência entre consolas. Desde muito cedo que a marca japonesa preferiu apostar em experiências diferentes e conceitos inovadores, mesmo que isso implique ficar atrás das rivais em especificações técnicas.

No entanto, com a Switch 2 fica a ideia de que as coisas mudaram um pouco de forma a abrir o reino da Nintendo a outros jogos. Dito isto, a Virtuos, estúdio responsável por Metal Gear Solid Delta, revelou detalhes bastante concretos sobre o desempenho da Switch 2.

As comparações com a concorrência não deixam margem para dúvidas.

GPU ao nível da Series S… com uma ajudinha!

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Segundo a equipa da Virtuos, a GPU da Switch 2 fica “ligeiramente abaixo” daquele que podemos encontrar na Xbox Series S, sobretudo em modo portátil. Mas há uma diferença importante! A consola da Nintendo traz consigo suporte para tecnologias como o DLSS da Nvidia, o que compensa esse fosso em termos de potência bruta.

Na prática, isso significa que muitos jogos pensados para a Series S também conseguirão correr na Switch 2, especialmente aqueles limitados pelo GPU. O DLSS pode ser a chave para garantir visuais decentes com desempenho fluido, mesmo com hardware mais modesto.

O problema está no CPU?

Já o processador da Switch 2 é um caso à parte. De acordo com o mesmo estúdio, estamos a falar de um CPU que “fica mais próximo do da PlayStation 4”, ao ser “ligeiramente mais potente” do que o da velha consola da Sony.

Isto levanta um alerta! Jogos que dependem muito da CPU, com simulações físicas complexas, animações exigentes ou inteligência artificial pesada, poderão sofrer para atingir os desejados 30 ou 60 fps na Switch 2.

Serão necessários mais cuidados e otimizações na hora de fazer ports, especialmente nos títulos AAA mais modernos.

Jogos a 60 fps na Series S? Switch 2 deve aguentar!

Em suma, qualquer jogo que corra a 60 fps na Series S deve correr facilmente na Switch 2. E os que correm a 30 fps e são limitados apenas pela GPU também deverão fazer a transição sem grandes dramas. A diferença, como sempre, estará nos pormenores: o tipo de jogo, o nível de detalhe e o cuidado dos programadores.

Resta saber até onde os estúdios conseguirão puxar por este novo hardware, sobretudo com o apoio de tecnologias como o DLSS. É inegável que a primeira Switch conseguiu feitos impressionantes ao longo dos anos. Agora é esperar para ver qual será o primeiro port “impossível” na Switch 2.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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