Como estamos fartos de dizer, as coisas estão a complicar de uma forma quase absurda para quem anda a produzir smartphones. De facto, não é só e apenas para quem produz smartphones, é para quem produz produtos que precisam de grandes quantidades de memória. Mas, neste texto, vamos ficar mais focados na memória, especialmente na memória RAM.
Vamos por partes? É que a coisa é extremamente interessante para quem gosta de perceber como tudo funciona.
Smartphones: Vai tudo perder dinheiro e clientes? Culpa é da Apple.

Como estou farto de dizer, os smartphones de nova geração, apesar de tudo aquilo que está a acontecer, não vão aumentar de preço. Ou se aumentarem, não vão, de forma alguma, ultrapassar a barreira dos 1499€.
Porquê? Simples, a Apple já lançou a geração iPhone 17, e muito dificilmente vai acertar preços porque não é assim que as coisas funcionam. A Apple tem contratos muito agressivos assinados, que claro está, garantem os componentes necessários para todo o ano.
O preço que está, é o preço que fica.
O que significa isto?
Quem vai depois, vai ter de saber fechar a porta. Mais concretamente, todas as fabricantes que estão agora a preparar lançamentos, e a tentar fechar contratos de fornecimento de componentes, vão ter de o fazer sem resultar em aumentos de preço no produto final.
Como é que isto se faz?
Ou baixas a qualidade do smartphone, cancelas melhorias como tudo indica ser o plano da Samsung para o novo Galaxy S26 mais barato, ou claro… Baixas a tua própria margem de lucro.
É aqui que a coisa complica para a grande maioria das fabricantes. É nos modelos de gama média e gama alta que se faz dinheiro a sério, porque as margens são significativamente mais altas. Mas, se é preciso lançar novos produtos, sem aumentar preços… As margens têm de sofrer, e depois começa a ser um jogo de “endurance”.
Quem aumentar, arrisca-se a perder dinheiro, e claro, clientes.
Em suma… Quem é que aguenta mais?

