Nos dias que correm, podes ter o carro mais seguro do mundo, com sensores, câmaras, travagem automática e assistentes de faixa. Aliás, até nos carros mais básicos do mercado, já vais encontrar a grande maioria destas funcionalidades, o que é incrível.
Mas, ainda assim, mesmo com todas estas ajudas, basta um segundo a olhar para o ecrã do telemóvel para deitar tudo a perder. É exatamente isso que continua a acontecer nas estradas portuguesas, todos os dias.
O telemóvel também teve uma evolução absurda, sendo capaz de se transformar no aparelho computacional mais importante da nossa vida. Por isso, há quem tenha criado uma dependência perigosa pelo mesmo.
Há quem precise de estar atento ao smartphone em todos os momentos do dia. Isto inclui durante a prática da condução.
Smartphone no carro é o seu pior inimigo. Mas ninguém quer admitir
Hoje em dia, o maior inimigo da segurança rodoviária não é o álcool, nem sequer o excesso de velocidade. É o smartphone.
Algo que acaba por ser muito curioso! Os carros modernos são capazes de se manter dentro de duas linhas com muita facilidade, têm sensores para tudo e mais alguma coisa, e como tal, são muito mais seguros. Além disso, as plataformas que lhes dão vida estão muito mais evoluídas, e como tal, andar rápido também já não é o problema que foi em tempos. Temos automóveis banais que a 200, parece que estão a 100 km/h.
O grande problema está no resto. Os condutores estão muito mais irresponsáveis. Possivelmente devido ao excesso de confiança que as novas tecnologias auto trouxeram para cima da mesa. Mas essencialmente porque o smartphone está nas mãos, em vez de estar na base de carregamento sem fios.
Aliás, até temos ferramentas como o Apple CarPlay e Android Auto, que nos permitem estar mais conectados mas ainda assim em segurança. Mas nem assim.
É completamente assustador ir a conduzir, e ver pessoas a olhar para o telemóvel. Aliás, se tivesse uma mota, e tivesse de ir para grandes cidades todos os dias, iria ter muito medo pela minha vida. O nível de atenção dos condutores é de facto muito mau.
É uma distração que pode matar!
Os números não enganam. De acordo com dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, o uso do telemóvel ao volante está presente em cada vez mais acidentes. E a maioria destes acidentes nem sequer acontece em autoestradas. Acontece em zonas urbanas, com peões, com semáforos, com passadeiras.
Porquê? Por falta de atenção.
Porque é nestes contextos que basta um segundo de distração para atropelar alguém, embater no carro da frente ou ignorar uma prioridade. A diferença entre olhar para a estrada e olhar para o ecrã pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Mas toda a gente o faz!
E esse é o verdadeiro problema. Porque a verdade é que ninguém se acha culpado. É só “um segundo”, é só “para ver quem mandou mensagem”, é só “porque estava parado no trânsito”. Toda a gente tem uma desculpa. E isso só reforça o ciclo: cada vez mais condutores acham que usar o telemóvel é uma extensão natural do dia a dia. Como se o carro fosse só mais um sítio onde se está online.
Aliás, basta estar parado num semáforo para ver o cenário: metade dos condutores com o telemóvel na mão. Mal o carro para, toca a desbloquear o ecrã.
Sim, até o trânsito é um pouco culpa do smartphone.
Qual é a solução?
Multas mais pesadas? Sistemas que bloqueiem o smartphone?
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