Ainda se lembra daquela altura em que aparecia algo de realmente novo, que obrigava os utilizadores a dar o salto tal era a vontade de contar com a inovação tecnológica? Estamos a falar dos smartphones com impressão digital, com mais que uma câmara, com ecrãs capazes de preencher toda a moldura frontal, etc…
Dito tudo isto, a realidade é que além de melhorias na performance e adição de novas funcionalidades, as coisas têm estado paradas. Aliás, podemos até dizer que a grande maioria dos smartphones são exatamente iguais. É uma tristeza.
Mas… Temos novidades à vista.
Esta vai ser a grande novidade dos smartphones para 2026 e 2027. Aliás, vai ser uma corrida para ver quem chega primeiro (com qualidade)
A realidade é que já existem smartphones no mercado com a “novidade” há vários anos. Porém, a tecnologia ainda não estava madura o suficiente para fazer um trabalho decente, e por isso mesmo, as grandes fabricantes ainda não apostaram na implementação dentro dos seus modelos mais popular.
Estamos a falar das câmaras debaixo do ecrã (UDC – Under Display Camera).
Uma tecnologia que já aparece nos RedMagic, e também em alguns smartphones da Nubia e ZTE. Porém, é também uma tecnologia que ainda não foi capaz de convencer ninguém, porque a qualidade de imagem sofre, e não é pouco.
Aliás, a própria Samsung usa uma versão muito básica desta tecnologia nos seus Galaxy Z Fold.
Vai ficar padrão a partir de 2027, e devemos ter já algumas surpresas em 2026!
Ou seja, depois de anos de testes, versões experimentais e muitas selfies com qualidade duvidosa, tudo indica que os principais fabricantes conseguiram finalmente resolver os maiores obstáculos desta tecnologia.
Câmaras invisíveis, mas funcionais? É esse o plano!
Caso não saiba, colocar uma câmara atrás do ecrã implica bloquear a entrada de luz, o que acaba por sempre prejudicar a fotografia.
Mas, agora, com melhorias a nível de transparência do ecrã, sensores mais avançados e algoritmos mais agressivos, os fabricantes preparam-se para eliminar completamente os furos no ecrã. Ou seja, nada de notches, ilhas dinâmicas, etc… Só ecrã, de ponta a ponta.
Apple também entra na jogada?
Quando até a Apple está na calha para adotar a tecnologia, é sinal de que já atingiu um nível de maturidade aceitável. A marca da maçã é conhecida por só implementar novidades quando estas estão polidas até à exaustão, por isso a chegada das UDC ao iPhone será provavelmente o selo de aprovação definitivo.
Uma revolução estética!
Esta transição promete mudar completamente a linguagem visual dos smartphones. Estamos a falar de um passo que poderá finalmente encerrar a era do notch, iniciada com o iPhone X em 2017, e das soluções temporárias como a ilha dinâmica ou os punch-holes.
Ainda faltam algum tempo, não sendo expectável que a próxima geração aposte na tecnologia. Mas o caminho parece traçado.