Não sei como é a tua vida, mas deste lado… É quase impossível passar uma semana sem receber pelo menos um SMS suspeito. São portagens em atraso, encomendas retidas na alfândega, códigos para plataformas de cripto ou bancos, é a loucura.
Felizmente, para quem está atento, a grande maioria destes golpes é fácil de identificar. Mas… O problema é que os responsáveis por estes golpes estão a ficar mais competentes no seu trabalho, o que claro está, parece ser uma forma bastante lucrativa de levar a vida.
Afinal, de acordo com o The Wall Street Journal, as fraudes por mensagem já renderam mais de mil milhões de dólares aos cibercriminosos nos últimos anos. Um número que continua a crescer, à boleia da inteligência artificial que agora ajuda a criar textos mais credíveis, com português mais natural e mensagens cada vez mais personalizadas.
O truque é jogar nos números?
Como muita gente reconhece um golpe à primeira vista, os criminosos apostam na quantidade. Enviam centenas de milhares de mensagens por dia, na esperança de que uma pequena percentagem das vítimas caia.
Por exemplo, se forem enviadas 500 mil mensagens num só dia, e apenas 2% de facto cairem no golpe… São 10 mil pessoas a perder dinheiro. Dinheiro esse que vai para os bolsos do responsável pelo scam.
Como é que se faz dinheiro?
Os golpes seguem sempre a mesma receita!
São quase sempre mensagens falsas que tentam levar o utilizador a clicar num link e fornecer dados bancários. Com essas informações, os criminosos configuram carteiras digitais como o Apple Pay, gastam até ao limite dos cartões presentes na conta, e depois revendem tudo.
Smartphones, cartões-presente, ou artigos de luxo. Vale tudo.
O esquema é tão comum que um estudo do Pew Research revelou que 61% dos adultos norte-americanos recebem pelo menos um SMS fraudulento por semana.
A moral da história é simples… Se o SMS parece suspeito, é porque provavelmente é. Além disso, se prometer algo bom demais para ser verdade, então nem penses em clicar. Como sempre, o melhor antivírus continua a ser o bom senso. Ninguém dá nada a ninguém.
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