No passado, a Samsung foi conhecida por lançar muitos modelos, demasiado modelos, espalhados por todas as suas gamas, o que claro está era uma confusão para a cabeça dos consumidores!
Estamos a falar dos Galaxy J, Galaxy Young, modelos Lite, etc… Era mesmo algo incrível, de confuso, porque ninguém sabia muito bem onde cada modelo se colocava na hierarquia.
Entretanto, com o passar dos anos, é ainda inegável que a gigante Sul Coreana continua a lançar vários modelos todos os anos. Porém, é agora também inegável que existe uma filosofia de design que se estende desde o topo de gama Galaxy S23 Ultra, até ao modelo mais barato da gama Galaxy A.
Hoje em dia temos uma gama de aparelhos mais pequena, mais simples, e muito mais focada. Isto significa que também se tornou mais complicado distinguir um Galaxy A de um Galaxy S! Algo absolutamente incrível para os utilizadores.
Samsung está a unificar as gamas Galaxy S e Galaxy A. Muito bem!
Portanto, é preciso ter em conta que esta transformação não aconteceu de um momento para o outro. Aliás, no ano passado, ainda era perfeitamente possível verificar que a identidade dos modelos topo de gama era ainda bem diferente das restantes gamas. Basta olhar para dentro da gama Galaxy S22, com o modelo Ultra a ter acabamentos, e algumas especificidades únicas, comparativamente aos restantes aparelhos S22.
Entretanto, isso já não acontece em 2023!
Pelos vistos, é uma filosofia que se vai mesmo estender a toda a gama Galaxy A, como já tivemos a oportunidade de ver pelos A54 e A34, os dois primeiros aparelhos de gama média Samsung de nova geração.
É uma forma de fazer as coisas um pouco diferente do restante mercado, especialmente da principal rival Apple, que acaba por dar uma outra força ao nome Samsung! Sabe porquê?
Uma filosofia de design unificada, bem feita, dá um outro valor aos modelos mais baratos. Parecem mais Premium, parecem mais Poderosos… Parecem melhores e mais caros! Até podem não ser, mas é essa a mensagem que é passada para quem está do lado de fora. É também algo que conquista os consumidores que vão a uma qualquer loja para trocar de smartphone. Afinal, por menos dinheiro, conseguem ter um Samsung aparentemente de topo.
Em suma, a Samsung percebeu que tem de vender smartphones identificados com o nome e marca Samsung. Este é o caminho. Curiosamente, é algo que a Sony também faz com a sua gama reduzida de aparelhos Xperia (1, 5 e 10), e que de certa forma, a Apple também faz com a sua gama iPhone.
O que significa isto? A ideia é qualquer pessoa olhar e perceber imediatamente que telemóvel é. É um iPhone. É um Samsung Galaxy!
Uma filosofia de design unificada nas gamas Galaxy A e Galaxy S tornam as duas submarcas mais poderosas e mais apelativas. Também é uma prova de que a Samsung quer um ecossistema forte, e cheio de capacidades. Agora resta esperar para perceber se no campo da performance a coisa se mantém igualmente interessante.
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