A Samsung está a preparar-se para um dos maiores desafios dos últimos anos. Algo muito curioso, se formos a olhar para todos os rumores a falar de mudança de estratégia, e mudanças de metas por parte da gigante Sul-Coreana.
Aliás, apesar de não ser um adiamento significativo, é esperado que os novos Galaxy S26 cheguem um pouco mais tarde no próximo ano, muito provavelmente no final de Fevereiro.
Mas… A Samsung parece estar com vontade de vencer. Ou seja, quer recuperar quota de mercado e atingir vendas recorde com o Galaxy S26. Porém, enfrenta custos de produção em alta que tornam inevitável o aumento de preços.
Ou seja, um plano ambicioso colide diretamente com a realidade da indústria. Isto é especialmente grave porque a Apple não aumentou o preço do iPhone 17, que anda a vender que nem pãezinhos quentes.
Metas ambiciosas? Sim. Mas um mercado mais complicado
Segundo rumores vindos dos corredores da indústria, a divisão móvel da Samsung (MX) quer gerar 130 biliões de won em receitas no próximo ano (cerca de 90 mil milhões de dólares), vendendo 240 milhões de smartphones e 27 milhões de tablets.
Dentro destes números, o objetivo mais ousado está nos Galaxy S26. Ou seja, 35 milhões de unidades vendidas. Aliás, a marca quer vender 24 milhões só na primeira metade de 2026, superando os 22 milhões alcançados com a série S25 no mesmo período deste ano.
O problema? A Samsung está a tentar crescer num contexto onde parece estar a perder importância, é acusada de falta de inovação, e não nos podemos esquecer da inflação nos componentes e também das margens em queda.
iPhone ao mesmo preço? Na Samsung a subida de preços parece inevitável!
De acordo com o Electronic Times de Taiwan, a Samsung não vai conseguir manter os preços estáveis como fez com o Galaxy S25.
A razão? Tudo está mais caro.
Os processadores móveis custam hoje 12% mais do que há um ano, as câmaras subiram 8%, e a memória LPDDR5, essencial nos smartphones premium, disparou 16%. A escassez causada pela forte procura de HBM (memória de alto desempenho para IA) está a pressionar toda a cadeia de fornecimento.
O dilema da Samsung
A gigante sul-coreana quer vender mais do que nunca, mas cada unidade vai custar mais a produzir. Isso obriga a subir preços num mercado saturado, onde as marcas chinesas já oferecem modelos potentes a valores mais baixos.
Ou seja, o Galaxy S26 precisa de ser mais do que um upgrade. Precisa de justificar cada euro do novo preço, e isso não vai ser nada fácil nesta nova realidade. Especialmente porque não é esperada uma revolução no design, apesar de serem esperadas algumas melhorias no hardware.
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