Ao que tudo indica, demorou, mas aconteceu. Ou seja, depois de anos a viver na sombra do seu próprio sucesso, a Samsung parece finalmente ter percebido que já não basta ter o nome mais conhecido ou o marketing mais agressivo. O mercado Android mudou, e como tal, nada por durar para sempre.
Afinal, enquanto a gigante sul-coreana se mantinha confortável no trono, as marcas chinesas aproveitaram o tempo para evoluir, e não foi pouco.
O império Samsung contra-ataca!
Durante boa parte da última década, a Samsung dominou o mundo Android com relativa facilidade. É verdade que o iPhone sempre foi uma gigantesca pedra no sapato naquilo que era uma fabricante com vontade de dominar por completo todo o mercado, mas, no lado Android, só agora se começa a notar algum cansaço.
Ou seja, os Galaxy S e Note sempre foram sinónimo de qualidade, inovação e estatuto. Mas a partir de 2020, algo começou a mudar!
Xiaomi, VIVO, OPPO e Honor deixaram de ser “as marcas baratas da China” e começaram a competir com a Samsung nos detalhes que realmente importam, câmaras, desempenho e autonomia.
Enquanto isso acontecia, a Samsung insistia em reciclar sensores, repetir designs e vender “novidades” que, na prática, pouco mudavam. O resultado? Os topos de gama chineses começaram a superá-la, não só em desempenho, mas também em fotografia e, claro, também no preço, ou pelo menos no valor que cada cliente recebia por cada euro gasto.
Acordar depois do susto!
O rumor mais recente sobre os novos Galaxy S26 mostra que a marca finalmente percebeu a gravidade da situação.
Mais concretamente, a Samsung vai substituir o seu velho sensor telefoto 3x de 10 MP (o mesmo usado desde o S22 Ultra) por um novo sensor de 12 MP muito maior, capaz de capturar muito mais luz e detalhe.
Pode parecer um pequeno passo, mas simboliza algo maior: a Samsung voltou a ouvir o mercado. Ou seja, percebeu que já não basta polir software, que durante muito tempo foi o ponto forte dos seus smartphones.
Era preciso mexer no hardware, naquilo que as rivais chinesas têm dominado com facilidade.
O que mudou no campo de batalha
Hoje, comprar um smartphone Android topo de gama é escolher entre duas filosofias: a da Samsung, que privilegia consistência e experiência, e a das marcas chinesas, que apostam em tecnologia agressiva e inovação visual.
A Samsung, que antes ditava tendências, passou a reagir. Mas agora, com o S26, parece que quer voltar a liderar.
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