Quando alguém não muda de smartphone durante 5 anos, é obviamente esperado que o salto de performance, quantidade e qualidade de funcionalidades seja considerável. Isto é especialmente verdade se estivermos a falar de aparelhos de gama alta. Mas, a expetativa nem sempre está de acordo com a realidade.
Basta olhar para aquilo que a Samsung anda a fazer na sua gama de smartphones topo de gama mais tradicional (Galaxy S Ultra).
Samsung: A diferença que 5 anos fazem no mundo “Ultra”!
Antes de mais nada, é verdade que o mundo dos smartphones está estagnado, não existindo grande coisa que seja de facto inovadora, ou capaz de levar os utilizadores à loucura, para implementar em uma qualquer nova geração de smartphones.
Mas… A Samsung vai um pouco mais longe neste campo. A diferença entre os seus topo de gama ao longo de meia década é… Além do SoC, um pouco insignificante, e por isso mesmo um pouco desapontante.
Ou seja, entre o ano de 2020, onde demos as boas vindas ao primeiro smartphone Galaxy S Ultra (S20 Ultra), e o ano de 2025, onde iremos dar as boas vindas ao novo Galaxy S25 Ultra… A realidade é que pouca coisa mudou!
Sim, é verdade que o design mudou, e o Galaxy S transformou-se muito mais em um Galaxy Note, sendo exatamente por isso que adotou o icónico design retangular, e também começou a trazer a caneta S-Pen para cima da mesa. Mas, em termos de performance e inovações técnicas, a coisa está… Paradinha.
Afinal, além do SoC, que muda sempre todos os anos, seja para um Samsung Exynos ou para um Qualcomm Snapdragon, o Ultra continua a chegar com 12GB de memória RAM para a sua versão base, a bateria continua nos 5000mAh com carregamento rápido limitado aos 45W, e a capacidade de armazenamento interno apenas mudou porque a versão de 128GB deixou de existir.
Por fim, nas câmaras, apesar de muitas melhorias na qualidade de imagem graças ao uso de sensores mais capazes, e de um processamento de imagem muito mais poderoso e eficiente, a realidade é que as inovações ficaram por aqui.
Conclusão
De facto, se tiver um smartphone Samsung Galaxy de topo com 3 ou 4 anos em cima, é muito provável que não sinta grande necessidade de troca. A questão aqui é… Isto é sinal dos tempos, ou a Samsung anda preguiçosa?
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