Robôs com IA podem começar a entregar encomendas. Medo?

Isto ainda vai demorar um pouco a chegar a Portugal, mas lá fora… Pode começar a acontecer já em 2025, ou o mais tardar em 2026. Ou seja, depois dos drones, agora parece que os próximos a sair das carrinhas da Amazon vão ser robôs humanoides com inteligência artificial.

Estamos a falar de robôs prontos a deixar a tua encomenda à porta, ou de facto, onde você quiser.

Pode parecer ficção científica, mas já está a ser testado nos bastidores.

• Inteligência Artificial pode morrer de um dia para o outro.

Robôs humanoides com IA podem começar a entregar encomendas

A ideia é simples (e assustadora para alguns): substituir estafetas humanos por máquinas com pernas, braços, e claro, um cérebro artificial.

Segundo o The Information, a Amazon está a testar este conceito em São Francisco, num espaço fechado com obstáculos, carrinhas Rivian e robôs como o Unitree G1. Estamos a falar de um robô que já vimos a fazer flexões e fritar ovos.

Até porque… Não é caro!

Este Unitree G1 custa 16 mil dólares, o que pode parecer muito caro. Mas… Se for ver quanto custa o salário anual de um estafeta, que não pode trabalhar mais que 8 horas, e tem de ter dias de folga, se calhar os 16 mil euros sabem a pouco.

Dito isto, já está a ser simulado o processo completo de sair da carrinha, ir buscar o pacote e entregá-lo à porta do cliente. Tudo isto com o apoio de IA generativa, que interpreta comandos em linguagem natural e reage a obstáculos do mundo real.

Assim, se os testes correrem bem, esta tecnologia pode chegar às ruas bem antes do que imaginas.

Mas não é a primeira vez que a Amazon explora robôs humanoides. Porém, depois de ter equipado os armazéns, o foco parece estar na última milha. De facto, a parte mais cara da logística, onde a substituição por IA pode significar poupanças brutais.

Mais uma vez… Há um elefante na sala: estes robôs vão tirar empregos.

Ainda não sabemos como a Amazon vai lidar com essa conversa, mas tendo em conta o histórico da empresa com os seus trabalhadores, não se espera um conto de fadas. Uma coisa é certa: as entregas do futuro não vão ter rosto. Vão ter sensores, IA e pernas metálicas.