Quinta-feira, Julho 10, 2025

Probióticos e Prebióticos: qual é a diferença para a sua saúde?

Se costuma passar pelos corredores das farmácias ou supermercados, provavelmente já viu produtos com probióticos e prebióticos. Estão em iogurtes, suplementos e até cereais. Mas afinal, o que são Probióticos e Prebióticos? E como ajudam o seu corpo?

Probióticos e Prebióticos: qual é a diferença para a sua saúde?

O que é a microbiota?

O nosso corpo é o lar de milhões de microrganismos — bactérias, leveduras e outros — que vivem na pele, boca, intestinos e até no trato urinário. A isto chamamos microbiota (ou microbioma). Uma microbiota equilibrada é essencial para a digestão, o sistema imunitário e até para a saúde mental.

Probióticos: os “bons” microrganismos

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os probióticos são “microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, trazem benefícios à saúde”. Entretanto estão presentes em alimentos fermentados como iogurte, kefir, kimchi, chucrute e kombucha, além de suplementos.

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Prebióticos: o “alimento” dos probióticos

Já os prebióticos são tipos específicos de fibras que alimentam os probióticos no nosso intestino. Encontram-se em alimentos como frutas, legumes, aveia, cebola, alho, banana, espargos e grãos integrais, mas também são adicionados a produtos como cereais e pães. Tipos comuns incluem inulina, amido resistente e pectina.

Estas fibras não são digeridas pelo estômago — chegam intactas ao intestino grosso, onde os probióticos as fermentam, produzindo assim compostos benéficos para a saúde.

Funcionam mesmo?

Estudos recentes mostram que os suplementos de probióticos, isoladamente, nem sempre aumentam a diversidade da microbiota, especialmente em pessoas saudáveis. Nalguns casos, podem até atrasar a recuperação do equilíbrio da flora intestinal após antibióticos.

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Já os prebióticos — sobretudo quando combinados com probióticos — revelam algum potencial em estudos sobre doenças neurológicas ou diabetes. No entanto, os resultados ainda não são conclusivos, e não substituem uma alimentação equilibrada.

A melhor estratégia? Apostar na comida de verdade

Em vez de depender de suplementos, a melhor forma de cuidar da sua microbiota é consumir uma dieta rica e variada em alimentos vegetais (legumes, frutas, cereais integrais, leguminosas) e incluir alimentos fermentados regularmente.

Mais do que seguir modas, o importante diz respeito a manter o intestino bem alimentado — e os seus microrganismos também.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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