Já tivemos um primeiro impacto com esta personalidade, mas agora em uma conversa um pouco mais longa, Geoffrey Hinton (chamado “Padrinho da IA”), voltou a levantar bandeiras vermelhas. O investigador britânico, que ajudou a criar as bases da IA moderna, voltou a lançar o alerta… Há empregos que vão desaparecer, e não são poucos.
Empregos de escritório? A IA vai tratar disso!
Hinton participou recentemente no podcast The Diary of a CEO e foi direto ao assunto: “para tarefas intelectuais mundanas, a IA vai substituir toda a gente”.
Ou seja, não estamos a falar de profissões artísticas ou criativas, mas sim de trabalho de secretária, burocracia, análise básica ou atendimento ao cliente. Tudo aquilo que possa ser feito com base em regras e dados, pode ser automatizado, e vai ser mesmo.
A ideia de substituir dez trabalhadores por um assistente de IA já não é ficção científica. Ou melhor, já não é algo que pode acontecer no futuro. Já está a acontecer.
Um dos exemplos dados por Hinton foi o dos profissionais que apoiam advogados, por exemplo, e claro, os operadores de call center. Aliás, se trabalhas a atender chamadas, as palavras foram… “eu estaria aterrorizado”.
As empresas estão cada vez mais viradas para bots e sistemas automáticos que tratam de faturas, reclamações e suporte técnico básico.
Trabalhos manuais ainda estão seguros… por enquanto!
Mas nem tudo está perdido. Segundo Hinton, ainda vai demorar até a IA conseguir mexer-se com a mesma destreza de um ser humano. Trabalhos físicos, como canalizadores, eletricistas ou técnicos de manutenção, continuam relativamente protegidos.
Vamos ter empregos novos?
E não, não venham com a história de que a IA vai criar novos empregos para substituir os que destrói. Pelo contrário, acha que só quem tiver uma competência muito específica, ou seja, algo que a IA não consegue replicar…Vai de facto conseguir manter um lugar seguro no mercado.
A realidade começa a pesar
A solução? Talvez aprender uma profissão que exija mãos na massa. Ou começar já a pensar em como te podes tornar indispensável. Afinal de contas, a IA não vai parar.