Uma das maiores críticas que a Apple sempre recebeu ao longo de todos estes anos de iPhone, tem a ver com as baterias. Seja pouca autonomia, o desgaste rápido, ou os ciclos de carga que não acompanhavam o investimento feito num smartphone de mais de mil euros… A verdade é que sempre foi um tema complicado para a gigante Norte-Americana.
Mas… Este iPhone 16 Pro Max está a mostrar que, pelo menos neste capítulo, a Apple deu um salto significativo.
Há coisa de um ano fiz um artigo muito similar para o iPhone 15 Pro Max que tinha no bolso, e os resultados foram aquém destes, e de facto com menos uso face a este 16 Pro Max.
Dito tudo isto, este iPhone 16 Pro Max está nas minhas mãos desde setembro de 2024 e estamos quase a chegar ao ano de utilização. Resultado? A bateria ainda está nos 98% de capacidade máxima.
Em 295 ciclos, só perdeu 2% de capacidade. Muito bom. Aliás… Excelente! Sabe porquê? Pouco ou nada usei as funcionalidades que limitam a carga total até 80% ou 90%.
O que mudou?
Do meu lado, fui muito mais exigente com o iPhone desta geração. Foi comigo para todo o lado, e como viajei muito em 2024 e 2025, tive de o carregar a 100% na grande maioria das noites.
Do lado da Apple, a marca tem apostado cada vez mais em otimização. Não é só a capacidade da bateria que aumentou, mas também a forma como o iOS gere o carregamento, a dissipação de calor e a proteção contra picos de energia. Ou seja, o tal “carregamento otimizado” deixou de ser apenas marketing para se tornar numa ferramenta essencial.
Finalmente!
Porque estamos a falar de um smartphone que custa mais de 1.400€.
É impensável um equipamento destes perder 10% da bateria no primeiro ano, como já vimos em gerações anteriores. Este resultado mostra que a Apple está finalmente a entregar baterias que acompanham o ciclo de vida esperado do dispositivo, que é de 3 a 5 anos.
Conclusão
O iPhone 16 Pro Max pode não ser perfeito, visto ter sido um dos smartphones da Apple que mais críticas levou. E sim, ainda há muito a dizer sobre preços, câmaras ou até sobre a falta de inovação em alguns pontos. Mas, pelo menos quando o tema é bateria, a Apple merece crédito.
Se em quase um ano de uso intensivo só perdi 2%, posso finalmente dizer que já não ando a fazer contas à vida sempre que olho para a saúde da bateria. Isso, para mim, é uma vitória.
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