Se pegares num iPhone recente e olhares para a traseira, há uma coisa que salta à vista… ou melhor, que já não salta tanto como em outros tempos. Ou seja, se há alguns anos era completamente normal ter capas com um buraco na traseira para se ver o logo da Apple, hoje em dia o próprio iPhone não parece dar grande importância à velha maçã.
O logótipo da Apple está lá, mas quase invisível. Mistura-se com o vidro, só se nota em certos ângulos ou em ambientes mais escuros. Aliás, há momentos em que parece que simplesmente não existe.
Mas isto não é defeito. É mesmo assim por design.
A discussão voltou a surgir no Reddit e levanta uma pergunta legítima. Porque é que a Apple decidiu esconder aquilo que durante anos foi um símbolo claro de identidade?
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O logótipo deixou de ser a estrela! Essa missão mudou para outra coisa no iPhone


Durante muito tempo, o logótipo era central. Destacava-se, gritava “isto é um iPhone”. Hoje, isso já não interessa tanto. A Apple não precisa de escrever o nome na traseira para ser reconhecida.
O próprio design faz esse trabalho. Mais concretamente o módulo de câmaras.
Basta olhar para o módulo de câmaras. Especialmente nos modelos Pro, o conjunto triplo tornou-se tão icónico que, para muita gente, esse é agora o verdadeiro logótipo. Três sensores grandes, alinhados de uma forma muito específica, reconhecíveis a metros de distância.
Não há grande confusão possível.
Aliás, é exatamente por aqui que agora é possível distinguir os novos iPhone 17 Pro, de todos os outros modelos Pro.
Minimalismo levado ao limite
Há também uma razão estética clara. A Apple tem vindo a puxar cada vez mais pelo minimalismo. Superfícies limpas, menos contrastes, menos elementos visuais a disputar atenção do consumidor.
Assim, ao integrá-lo no vidro traseiro, quase como uma sombra, a Apple mantém a identidade sem poluir o design. Está lá para quem procura, mas não se impõe. É uma escolha muito alinhada com a forma como a marca olha para o design industrial há anos.
E nos modelos base?
Aqui a coisa muda um pouco. Nos iPhones com duas câmaras, o design perde alguma dessa identidade imediata. Aliás, nos modelos base a Apple está quase sempre a mexer na posição das câmaras. Só agora com o iPhone 16 e 17 é que podemos dizer que existiu alguma consistência.
Mas, mesmo assim, é fácil perceber que um iPhone é sempre um iPhone.

