A Nothing está a ter sucesso, está até a ter muito sucesso. Mas… Temos de ser muito honestos. O seu objetivo principal era mudar o mundo dos smartphones, e até aqui… Isso ainda não aconteceu.
Sim, os smartphones são bons, e até trazem um software que se sente “fresco”, apesar de a base ser a mesmíssima de todos os outros smartphones Android. Mas, pelo preço, ou pelo desconhecimento da marca, os smartphones nunca são um tremendo sucesso comercial.
Fica a ideia de que a Nothing consegue convencer mais pelos wearables, e menos pelo seu produto “principal”, que são os telemóveis. Aliás, a Nothing tem mais sucesso nas gamas baixas, do que nas gamas altas. Sendo exatamente por isso que este Phone (3) foi adiado um ano, aparecendo apenas agora em 2025.
Como se faz para mudar isto?
Nothing Phone (3) quer mudar o mercado. Consegue?
Pois bem, de facto, o novo Phone (3) não quer mudar apenas o mercado. Quer mudar a própria Nothing.
Dito tudo isto, tem data de lançamento marcada para o dia 1 de Julho, mas… A realidade é que, como é habitual, os “leaks” já revelaram quase tudo.
Ainda assim, o Phone (3) é diferente, porque não quer ser apenas um smartphone competente para quem prefere qualidade-preço.
Quer mesmo bater de frente com a Apple, Samsung, Xiaomi, etc… Ou seja, o que antes era uma marca alternativa com ambição de mexer no mercado, está agora a preparar um modelo que quer bater de frente com os tubarões do Android. O problema está no preço, que vai obviamente aumentar. Porém, isso também significa especificações de topo!
Como vai ser?
O novo smartphone da Nothing vai contar com um ecrã OLED LTPO de 6,7 polegadas e resolução 1.5K, processador Snapdragon 8s Gen 4 e, pela primeira vez, um verdadeiro sistema de câmaras digno de um flagship.
Estamos a falar de três sensores de 50 MP atrás! Principal, ultra grande angular e uma nova periscópica com zoom ótico de 3x. À frente? Uma câmara também de 50 MP com autofocus, o que representa um salto claro face aos 32 MP da geração anterior.
A autonomia também dá um salto!
Outro destaque vai para a bateria, que sobe para uns respeitáveis 5.150 mAh, com suporte para carregamento rápido a 100W. Como seria de esperar, haverá também carregamento sem fios e carregamento reverso. A conectividade ganha pontos com a introdução do eSIM. Tudo indica que vamos ter duas variantes: 12/256 GB e 16/512 GB.
Visualmente, o design continua envolto em algum mistério. A imagem borrada que circula mostra um arranjo de câmaras assimétrico e um novo sistema Glyph, que parece ser uma evolução clara do conceito original de LEDs de notificação na traseira. Resta saber se essa mudança vai agradar aos fãs do visual “transparente e geek” que ajudou a construir a identidade da marca.
Um flagship sem medo?
Se tudo isto se confirmar, o Nothing Phone (3) vai deixar definitivamente de ser um “quase flagship” para se assumir como um topo de gama à séria, mesmo com um preço a rondar as 800 libras (cerca de 1070 euros).
Ainda é cedo para dizer se vai justificar o investimento, mas uma coisa é certa: a Nothing já não está a brincar.
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