Chega a frente fria, os vidros começam a “chorar” e a sala parece uma arca frigorífica. Respira. Não precisas de transformar a casa num forno. Assim precisas de reter calor, cortar perdas e aquecer de forma inteligente. Aqui está o plano, direto e eficaz para manter a casa quente numa noite de frio.
Primeiro, trava o frio (o calor que não foge é calor que não pagas)
Antes de ligar seja o que for, sela a casa:
- Fita veda-portas (escova/borracha) e espuma nos vãos das janelas. Trabalho de 10 minutos, diferença gigante.
- Cortinas pesadas + estores fechados ao cair da noite. Cria uma “almofada” térmica.
- Tapetes em chão frio; o corpo sente menos perda pela sola dos pés e pedes menos aquecimento.
- Cozinha/banho: abre portas depois de usar água quente, aproveita o vapor (e controla a humidade com bom arejamento a seguir).
A humidade manda na sensação térmica
Entretanto Ar húmido = sente-se mais frio. Assim mantém a humidade relativa nos 45–55%. Se estiver a 65–70%, um desumidificador bem colocado (divisão fechada, 1–2 horas) pode fazer a casa “subir” um grau na sensação térmica sem tocar no termóstato. E ainda evita condensações e mofo.
Aquecer com cabeça: que aparelho para cada situação?
Não há um campeão para tudo. Assim escolhe pelo tamanho da divisão, isolamento e tempo de uso.
- Ar condicionado bomba de calor (inverter): é o mais eficiente em divisões onde passas horas (sala/quarto). Entretanto mantém a temperatura estável (19–21 °C), consome pouco por cada grau mantido e seca ligeiramente o ar (o que ajuda a “sentir” calor). Dica: usa modo Heat com ventoinha média e lamelas a soprar para baixo.
- Aquecedor a óleo: perfeito para calor constante e silencioso. Demora a arrancar, mas depois mantém a divisão confortável sem picos. Ótimo para quem trabalha/estuda numa divisão durante várias horas.
- Painel radiante/cerâmico: bom para aquecimento direcional (sofá, secretária). Aquece pessoas/objetos à vista; menos eficaz a aquecer o ar de toda a sala.
- Convector/termoventilador: aquece rápido um WC ou cozinha por curtos períodos. Usa com cuidado. No entanto dá picos de consumo. No banho, 10–15 minutos chegam.
- Salamandra a pellets/lenha: solução forte para áreas grandes, desde que haja extração correta e manutenção. Conforto alto, custo por kWh competitivo, mas requer instalação e limpeza.
Evita halogéneos baratos colados a cortinas, e nunca seques com aparelhos sem supervisão. Segurança primeiro.
Temperatura certa, consumo sob controlo: manter a casa quente numa noite de frio
A regra de ouro: cada grau a mais custa-te caro. Em casa, aponta para 19–21 °C nas zonas de estar e 17–19 °C no quarto. Em vez de “sprints” de calor (liga/desliga no máximo), mantém constante com baixa potência. O corpo agradece e a conta também.
Layout que rende calor
Entretanto posiciona o aquecimento longe de cortinas e sem bloquear a saída de ar. Sofá encostado a parede exterior? Afasta uns centímetros. Mete uma manta no sofá e meias quentes. Assim parece detalhe, mas reduz a necessidade de subir o termóstato.
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