Caso não saiba, enquanto a grande maioria das consolas do mercado são baseadas em Hardware AMD, a Nintendo decidiu abraçar as capacidades da NVIDIA no mundo mobile, e ao que tudo indica, é um abraço que vai continuar bem apertado em 2024, altura em que devemos dar as boas vindas à Switch 2, a nova geração daquela que é uma das consolas mais bem-sucedidas de sempre dentro da história da gigante Japonesa Nintendo.
Nintendo Switch 2 continua NVIDIA. Mas eu queria AMD!
Portanto, como deve saber, a Nintendo já tem a sua nova consola, que pode ou não ser conhecida como Switch 2, pronta a lançar. O lançamento não acontece no imediato porque a Switch original ainda vende muito bem, e como tal, a Nintendo acredita que ainda tem um último Natal forte debaixo da sua manga.
Porém, com o hardware pronto a ser lançado, já temos várias informações muito interessantes para dissecar. Uma delas é o facto de a base da nova consola da Nintendo ser baseado em hardware NVIDIA em vez de hardware AMD.
De forma muito resumida, é esperado que a NVIDIA utilize uma versão do SoC Jetson Orion, já utilizado no mundo automóvel, agora um pouco mais eficiente no campo do consumo de energia.
O que não é uma de todo uma má notícia. Mas, na minha opinião, é uma oportunidade perdida.
O uso deste SoC significa que a consola vai ser poderosa, e até vai ter acesso a algumas das tecnologias mais poderosas da NVIDIA, como é o caso do DLSS.
Porém, se o objetivo da Nintendo passa por abrir um pouco o seu ecossistema de jogos. Ou seja, fazer com que a Switch 2 seja o ponto ótimo para jogar todo o tipo de jogos. Seria importante ter um hardware poderoso, fiável, e claro, capaz de promover adaptações rápidas e com muita qualidade à mistura.
Assim, se a Nintendo aproveitasse o esforço da AMD no mundo mobile, seria muito mais fácil, e provavelmente mais barato, fazer “ports” de jogos inicialmente pensados para a PS5 e consolas Xbox. Afinal, desde a geração passada que a Sony e Microsoft têm uma parceria de sucesso com a AMD, o que claro, implica que todas as ferramentas de desenvolvimento tenham isso em conta.
Assim, se o objetivo é ter Mario, Zelda, Pokémon, e depois as versões “reais” de Call of Duty, Doom, FIFA, etc… Tudo de forma a ter a “consola” perfeita! Talvez tivesse sido uma boa ideia optar pelo caminho mais fácil. Mas calma! Ainda é cedo para tirar este tipo de conclusões.
Entretanto, relativamente às restantes especificações, já sabemos que a Nintendo vai voltar para os ecrãs LCD em vez de OLED. Provavelmente com um ecrã à volta das 8 polegadas. Além disso, o armazenamento vai disparar para os 512GB.
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Acha que a Nintendo está a pensar bem? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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