A Netflix anda a aumentar preços quase todos os anos, com a grande desculpa de que precisa de fazer dinheiro, não só para conseguir continuar a produzir conteúdo de grande qualidade como para também conseguir atingir o objetivo de qualquer empresa à face da terra… Fazer dinheiro!
Porém, segundo os mais recentes resultados da empresa, já não existe grande justificação para novos aumentos de preço. Ainda assim, eles estão planeados!
Netflix a aumentar preços. Já não faz sentido! É ganância!
Portanto, caso não saiba, a Netflix partilhou recentemente o seu novo relatório de contas trimestral, com resultados bastante bons, e na realidade acima das expetativas dos acionistas. Foi na mesma exata altura em que a Netflix afirmou que ia deixar de partilhar o número total de subscritores, numa tentativa de mudar o foco para outras métricas mais importantes, como as horas de visualização totais, entre outras coisas.
Mas, apesar de todo o sucesso, e de a própria empresa afirmar que está a conseguir gerar lucro e “cash flow”, a Netflix salienta que não apesar de não existirem aumentos de preço planeados para o futuro imediato. Estes vão continuar a acontecer de tempos em tempos. Aliás, segundo a maior plataforma de streaming à face da terra, não existe um “teto máximo” para o preço de uma subscrição à Netflix.
Quando é que vai acontecer o próximo aumento de preço?
O Co-CEO Greg Peter disse que:
“Podemos olhar para o antigo modelo de TV paga, como um potencial marcador daquilo que podemos fazer. Mas, na verdade não pensamos nisso.
A nossa estratégia passa por, à medida que acrescentamos mais valor de entretenimento à plataforma, então, claro, podemos voltar aos nossos assinantes e pedir-lhes que paguem um pouco mais para manter este ciclo em movimento.
Como disse anteriormente, os aumentos de preços devem ser aceites enquanto a assinatura da Netflix for valiosa para o utilizador. Enquanto a Netflix produzir conteúdos de qualidade em vez de originais medíocres, os subscritores continuarão a voltar para comprar mais. Ou seja, vão aceitar aumentos de preços.”