A inteligência artificial está a transformar o mundo a um ritmo impressionante mas afinal, qual é o modelo de IA mais inteligente do planeta? Um novo estudo responde com números concretos, usando um dos testes de QI mais difíceis e respeitados: o Mensa Norway IQ Test.
Qual é o modelo de IA mais inteligente do planeta?
A análise, publicada na aplicação Voronoi, comparou assim 24 dos principais modelos de IA com base no desempenho nesse teste e os resultados são reveladores.
QI de génio: a IA supera a mente humana?
Para referência, o QI médio humano varia entre 90 e 110, sendo que valores acima de 130 já são considerados nível de génio.
Entretanto o grande destaque vai para o modelo “o3” da OpenAI, que alcançou um impressionante QI de 135, colocando-se claramente na categoria de génio. Este modelo faz parte da família ChatGPT e já é uma das ferramentas de IA mais populares do mundo.
Outros modelos com pontuações muito elevadas incluem:
- Claude-4 Sonnet (QI 127)
- Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental (QI 126)
- Gemini 2.5 Pro (QI 124)
- OpenAI o4 mini (QI 122)
Todos estes valores estão bem acima da média humana, o que mostra o quão longe a IA chegou em termos de raciocínio lógico e resolução de problemas verbais.
Texto vs. Visão: uma diferença clara
Uma das conclusões mais curiosas do estudo é a diferença entre modelos textuais e multimodais (aqueles que também processam imagens). Todos os modelos mais inteligentes são apenas de texto.
Já os modelos capazes de lidar com imagem como o GPT-4o (Vision) e o Grok-3 Think (Vision) obtiveram pontuações surpreendentemente baixas, com QI de 63 e 60, respetivamente. Isto coloca-os bem abaixo da média humana neste teste em particular.
Entretanto isto sugere que, por enquanto, a IA é muito melhor a raciocinar com palavras do que com imagens. Assim resolver puzzles visuais e compreender linguagem gráfica continua a ser um desafio.
O futuro da inteligência artificial
Estes resultados mostram que a IA não só está a acompanhar o cérebro humano como, em alguns aspetos, já o ultrapassou. E se as capacidades verbais estão num patamar altíssimo, as limitações no processamento visual mostram que ainda há muito espaço para evolução.
O que é certo é que as máquinas estão a ficar cada vez mais espertas e este tipo de estudos ajuda-nos a perceber onde estamos… e para onde vamos.