Quando pensamos em IPTV ilegal, a imagem que nos vem à cabeça é a do utilizador comum a tentar fugir à fatura quase sempre exagerada deste tipo de serviço. O que ninguém esperava era ver nomes como Neymar metidos ao barulho.
Sim, o craque brasileiro que recebe milhões todos os meses, foi apanhado a usar uma box pensada exatamente para o streaming “alternativo”. Algo estranho, mas que acaba por demonstrar a realidade do mercado atual.
No Brasil é um pouco diferente. As boxes reinam o mercado pirata de streaming de conteúdo.

O jogador brasileiro partilhou uma imagem onde, após algum zoom, é possível encontrar uma das “caixinha” mais populares do mercado paralelo Sul-Americano.
Estas caixas chegam ao mercado como se fossem dispositivos normais de streaming Android. Mas a realidade é outra! Muitos modelos já vêm afinados para IPTV pirata, prontos a serem ligados à TV e alimentados por uma lista.
É ligar e ver. Isto também existe em Portugal, mas é mais comum existir apenas a partilha da lista e o consumidor final “tem de se desenrascar”.
Isto.. Muda o jogo?
É aqui que entra o lado caricato da coisa.
Se até jogadores que ganham fortunas caem na “armadilha”, como é que alguém espera que um consumidor médio, a pagar subscrições atrás de subscrições, vá resistir? O modelo atual de televisão é insustentável. Não há carteira que aguente a soma de canais, plataformas de streaming, conteúdos premium e extras.
Crime, mas também sintoma
Claro que usar IPTV ilegal é crime. Não há volta a dar.
Mas este episódio com Neymar é também um reflexo brutal da realidade: o sistema está partido. Não se combate a pirataria com moralismos ou campanhas dramáticas, combate-se com preços justos, ofertas simples e acessíveis.
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