Os SoC A19 e A19 Pro que equipam a gama iPhone 17 são até 10% mais pequenos face aos A18 da geração iPhone 16. Ainda assim, trazem mais desempenho, mais GPU e E-cores maiores.
Como é que a Apple fez isto?

A Apple adora dizer que cada geração dos seus chips é “a melhor de sempre”, mas desta vez há números que justificam a frase. O talento da gigante Norte-Americana no design de chips é inegável.
Isto porque, o A19 e o A19 Pro, que alimentam a gama iPhone 17, não são apenas evoluções discretas do A18. Ou seja, apesar de serem baseados no mesmo processo de produção de 3nm, são chips fisicamente menores, até 10% mais compactos, mas com mais desempenho, mais área de GPU e E-cores significativamente mais rápidos e mais eficientes.
A Apple conseguiu enfiar mais potência em menos espaço. Isso é absolutamente incrível em 2025.
Um processo de 3 nm que só dava 4% de redução… e a Apple conseguiu 10%
A TSMC diz que o salto do processo 3 nm N3E para o 3 nm N3P oferece apenas 4% de redução de área. Essa seria a margem realista de compressão. Mas os A19 e A19 Pro surgem com redução de 9% e 10%, respetivamente.
Como? Redesenho total do layout interno.

A Apple reorganizou blocos inteiros dentro do chip para libertar espaço, sobretudo no ISP, no media engine e na forma como gere a cache SLC. A cache continua a ser de 4 MB, mas ocupa menos área: passou de 1.08 mm² no A18 para apenas 0.98 mm² no A19.
Ao libertar estes milímetros quadrados, a Apple pôde alargar a GPU e montar E-cores maiores e mais avançados.
E o futuro? O A20 já está alinhado para os 2 nm
Se a Apple conseguiu esta diferença gigantesca numa litografia que só permitia 4% de redução, imagina o que pode acontecer com o salto para 2 nm.
O A20 e o A20 Pro chegam em 2026, produzidos a partir do processo de 2 nm da TSMC, que vai abrir a porta a ganhos ainda maiores.
O mesmo se espera para o M6, que deve estrear nos próximos MacBook Pro redesenhados.
Conclusão
O A19 e o A19 Pro não são apenas chips mais rápidos. São um exemplo claro de que a Apple sabe o que está a fazer no lado dos processadores móveis. Sim, o lado Android começa a aproximar-se, mas ainda parece ter muita sopinha para comer.
