Como já dissemos no passado, é muito provável que as medonhas Tarifas de Donald Trump acabem por ser uma montanha que pariu um rato, especialmente para os lados da Apple.
Aliás, as mais recentes exceções, atrasos, etc… Mostram que a Apple é um menino bonito, que apesar de ter a quase totalidade da sua produção fora de portas, acaba por deixar muito dinheiro nos cofres do governo Norte-Americano. Por isso, acaba por não dar muito jeito “limitar” a Apple.
Mas, se acha que isto não vai resultar em aumentos de preço… Está muito enganado. É a desculpa perfeita, e na realidade, não vai ser apenas a Apple a aproveitá-la.
iPhone mais caro? Não… Vai ser tudo mais caro!
Portanto, dependendo da região em que se encontra, existe um limite máximo para o preço de um telemóvel topo de gama (tradicional). Esse preço é imposto pelo iPhone mais caro. Que neste momento é o iPhone 16 Pro Max que custa 1499€ em Portugal na sua versão mais básica (256GB).
- Nota: Quando dizemos smartphone tradicional, estamos a deixar os dobráveis de lado. Esses aparelhos têm estratégias de preço muito diferentes.
Ou seja, nenhuma fabricante rival à Apple, vai lançar um rival direto a custar mais que o iPhone. Isto porque, mesmo que você não seja o maior fã da Apple, a realidade é que em igualdade de preço, é muito provável que um consumidor “casual” opte pelo iPhone. É o que é.
É exatamente por isso que andamos há vários anos presos a estes 1499€ como valor máximo. Um valor desconfortável para algumas fabricantes, porque tudo tem vindo a aumentar, desde os componentes até à própria logística.
Mas, com a lenga-lenga das tarifas, é muito provável que a Apple aproveite a deixa para aumentar este valor para os 1599€, ou quem sabe, 1649€. Um valor que vai dar um balão de oxigénio às rivais diretas da Apple no lado Android. O que claro está, vai permitir um aumento significaativo nesse lado da barricada. Ou seja, mesmo que o aumento não seja exatamente igual, é muito provável que o próximo Galaxy, Oppo ou Xiaomi fique um pouco mais caro já na próxima geração.
Em suma, não somos Norte-Americanos, mas esta guerra comercial vai ser qualquer dúvida ao nosso bolso. Prepare-se!