A Apple pode até estar a chegar tarde ao mundo dos dobráveis, mas se os rumores estiverem certos, vai fazê-lo à sua maneira, o que pode mudar o jogo para todos.
Aliás, não é novidade para ninguém que muitos especialistas olham para a Apple como a empresa que vai “salvar” o mundo dos dobráveis. Ou seja, aquilo que agora é um nicho, pode vir a tornar-se em algo muito mais a sério. Que nem uma Cinderela antes da meia-noite.
Dito tudo isto, de acordo com os últimos leaks, o primeiro iPhone dobrável vai apostar num ecrã interno de 7.8’’ e num painel externo de 5.5’’, com um design tipo livro, mas mais refinado do que aquilo a que estamos habituados no mundo Android.
Ou seja, sim, vai ser mais do mesmo. Mas, também não vai ser mais do mesmo. É uma coisa estranha, mas vai ser uma coisa Apple.
Design diferente para um propósito diferente?
Enquanto a maioria das marcas continua a seguir o mesmo formato já visto em equipamentos como o Galaxy Z Fold ou o Honor Magic V, a Apple quer destacar-se. Quer fazer algo diferente.
Ou seja, em vez de competir diretamente, está a tentar resolver os problemas que ainda hoje atormentam este tipo de aparelho: vincos, fragilidade e usabilidade confusa.
Para isso, a Apple está a testar placas metálicas perfuradas a laser por baixo do ecrã para reduzir drasticamente o afamado vinco central. Isto mostra uma coisa… A Apple não quer lançar só mais um dobrável. Quer lançar um dobrável como deve ser, sem os “defeitos” que os consumidores detestam.
Um iPad mini… que cabe no bolso?
Com um ecrã interno de 7.8’’ e um externo de 5.5’’, este iPhone dobrável pode funcionar como dois dispositivos num só. Fechado, é compacto o suficiente para chamadas, mensagens e notificações. Aberto, transforma-se numa pequena máquina de produtividade, jogos ou streaming. Ou seja, quase como um mini iPad dobrável, mas com o polimento e fluidez do ecossistema Apple.
Aliás, há quem diga que este dobrável vai mesmo ser um iPhone quando fechado, e um iPad quando aberto. Isto significa ter iOS de um lado e iPadOS do outro.
O rival mais próximo? Huawei Pura X
Se há algum concorrente que se aproxima do que a Apple quer fazer, será o Huawei Pura X. Mas mesmo esse fica atrás no tamanho dos ecrãs e no apelo global. O que está em cima da mesa é simples: se a Apple acertar, vai redefinir o que esperamos de um dobrável premium.
E quem sabe? Pode até obrigar a concorrência a fazer melhor. Coisa que já faz falta.