A Intel não está na sua melhor forma, isto é absolutamente inegável. Mas, se há empresa à face da terra com recursos (e tempo) suficientes para dar a volta, é a Intel. Por isso, a gigante dos microprocessadores anda a preparar uma revolução para 2026 com os seus processadores Nova Lake-S, e ao que tudo indica, as novidades não se ficam apenas pelos núcleos que dão vida ao CPU propriamente dito.
Ou seja, segundo novas informações que nos chegam a partir de uma fonte habitualmente fiável, estes CPUs podem vir com uma abordagem híbrida na parte gráfica, misturando arquiteturas Xe3 e Xe4. Sim, leste bem. É uma coisa estranha!
Intel pode misturar arquiteturas Xe3 e Xe4. Confuso? Talvez. Promissor?
Portanto, ao que tudo indica, a base da gráfica integrada continuará a ser a arquitetura Xe3 “Celestial”, como já se especulava há algum tempo.
Porém, agora parece que a Intel quer puxar dos galões e trazer também componentes da Xe4. Isto pode parecer estranho, sobretudo quando sabemos que a Xe3 nem sequer entrou ainda em produção em massa. Mas faz sentido! Aproveitar o que a Xe4 tem de melhor (como aceleração de vídeo e suporte para novos codecs) sem grandes diferenças no preço.
Quatro versões, uma estratégia modular?
A nível de processador, os Nova Lake-S vão chegar em quatro variantes, pensadas para diferentes gamas de performance e preço.
O topo de gama deverá ter uns impressionantes 52 núcleos, divididos entre 16 P-Cores, 32 E-Cores e mais 4 E-Cores de baixo consumo. É uma besta pensada para desktops de alto desempenho.
Depois temos a versão de 28 núcleos (8P + 16E + 4 low-power E), que deverá estar nos topos de gama mobile e desktops mainstream. O segmento médio terá um chip com 16 núcleos (4P + 8E + 4 LP-E), e finalmente, uma versão base com 8 núcleos (4P + 4 LP-E).
A cereja no topo? A Intel continua a apostar numa arquitetura modular com tiles, o que lhe permite misturar diferentes blocos gráficos consoante o segmento. Ou seja, até podemos ter Xe3 + Xe4 nos modelos mais avançados e apenas Xe3 nos de entrada, mantendo os custos sob controlo.
2026 ainda está longe, mas se isto se confirmar, a Intel pode estar a preparar um dos saltos mais relevantes na sua estratégia para PCs híbridos e gaming. Agora é esperar para ver se a execução acompanha a ambição da gigante Norte-Americana que tem vindo a perder o toque da realidade.