A Intel parece estar numa fase de ‘correção e reinvenção”, a começar logo pela liderança. Afinal de contas, o atual CEO Bob Swan vai deixar o cargo para Pat Gelsinger e também vamos ter um novo presidente na forma de Omar Ishrak.

Dito tudo isto, tivemos hoje o relatório de contas do último trimestre de 2020, onde claro está, o mais importante não foram as receitas, foram mesmo as novidades referentes aos processos de produção da empresa e alegados planos de ‘outsourcing’ na parte da produção de semicondutores.

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Intel já corrigiu os problemas do processo de 7nm! E agora?

Portanto, como deve saber, os problemas de produção da Intel são tão graves que até existe em cima da mesa um acordo com a TSMC para a produção de vários componentes chave nos próximos anos. Afinal de contas, os 10nm não só foram adiados 5 anos, como é também agora muito provável que nunca cheguem ao mercado de processadores desktop, com a Intel a preferir os já velhinhos 14nm. E claro, os 7nm foram também adiados para 2023…

Entretanto, neste acordo de produção, estamos a falar de SoCs, mas também de processadores Intel Core baseados no processo de 7nm e 5nm da grande parceira da AMD.

No entanto, segundo a própria Intel, mais especificamente do seu novo CEO, os problemas do processo de 7nm estão finalmente a ficar resolvidos. Uma excelente notícia, mas o lançamento continua marcado para 2023. Ou seja, os adiamentos continuam a ser uma realidade, visto que os primeiros produtos desta linha de produção apenas irão chegar ao mercado em 2023. Assim, a Intel vai ter de concorrer com o processo de 3nm da TSMC com os seus 7nm.

Além de tudo isto, o próprio CEO admitiu que é muito provável que a Intel comece a fazer algum outsourcing. Contudo, a estratégia da Intel vai ser sempre focada na produção própria, quer queiram quer não.

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