IA vai destruir a humanidade? O “boss” da NVIDIA falou!

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, voltou a marcar presença no podcast de Joe Rogan e, como seria de esperar, a conversa rapidamente saiu da tecnologia para aterrar em temas explosivos, como é o futuro da inteligência artificial, geopolítica, energia e de facto, até Donald Trump.

“Ninguém sabe o que a IA vai fazer ao mundo?”

NVIDIA Jensen Huang

Rogan perguntou a Huang algo que está sempre no ar quando se fala em IA: existe mesmo a possibilidade de a tecnologia destruir a humanidade, como Elon Musk insiste?

A resposta foi tão franca quanto desconfortável. Porque… Huang diz que não sabe. Porém, também deixou claro que não acredita nos cenários apocalípticos que muitos andam a projetar.

Para o responsável da Nvidia, o impacto real da IA deve ser bem menos dramático do que os profetas do fim do mundo anunciam. Sim, a tecnologia pode mudar equilíbrios globais, e sim, pode criar novas superpotências, tal como aconteceu com a energia nuclear ou a Internet… mas o pânico não ajuda.

A corrida pela IA é o novo “Projeto Manhattan”

A inteligência artificial já está a decidir quem é culpado em tribunal (sem juízes)

Huang comparou a disputa tecnológica entre EUA e China à Guerra Fria. Para ele, a IA é hoje um ativo estratégico de primeira linha e quem dominar este setor terá vantagem económica, militar e industrial. Ainda assim, avisa que ninguém consegue prever as consequências exatas desta revolução.

Elogios inesperados a Donald Trump

Num momento mais político, Rogan perguntou-lhe o que pensa sobre o desempenho económico de Trump. Huang não hesitou: elogiou o presidente, afirmando que a narrativa negativa à volta da administração não reflete os esforços feitos para trazer empregos de tecnologia avançada para os EUA.

O CEO da Nvidia também reuniu com Trump esta semana, alegadamente para debater restrições à exportação de chips para a China. Huang tem sido muito crítico das políticas anteriores, dizendo que o bloqueio imposto pela administração Biden foi “um erro” que custou milhares de milhões em receitas e emprego ao setor.

O futuro energético da IA: data centers nucleares?

A conversa seguiu para outro problema gigantesco: a energia necessária para treinar e sustentar modelos avançados de IA. Google chegou a ponderar centros de dados movidos a energia solar… no espaço. Já Huang acredita que, dentro de sete anos, as grandes empresas de IA vão acabar a construir as suas próprias centrais nucleares para satisfazer a procura.

Conclusão

Jensen Huang pode não saber se a IA vai destruir a humanidade, mas sabe duas coisas:

  • que já mudou a ordem mundial,
  • vai exigir infraestruturas energéticas nunca antes vistas.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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