O Honor 10 recebeu uma atualização de software que introduz o modo Party Mode entre outras melhorias. Nas próximas linhas contamos todas as novidades.
Começando pela nova aplicação, o Party Mode utiliza NFC para interligar vários smartphones entre si e fazer com que estes dispositivos reproduzam simultaneamente a mesma música. A ideia é que os dispositivos funcionem como se fosse um sistema de som surround. Imagine utilizar vários smartphones para fazer uma única coluna.
Importa salientar que o Honor View 10 também recebeu a aplicação Party Mode através de uma atualização de software. No entanto não sabemos se vai ser possível ligar o Honor 10 e o Honor View 10 entre si.
A atualização de software também melhora as funcionalidades de inteligência artificial da câmara. Uma vez que a aplicação consegue detetar o tipo de cena, mostra agora também uma mensagem de texto que indica o efeito aplicado à fotografia.
Até mesmo o processo de desbloqueio de impressões digitais do Honor 10 está mais interessante. O equipamento agora detecta a compatibilidade da sua impressão digital atual e solicita que a exclua e substitua, se necessário. Isto será útil para as alturas em que o sensor de impressão digital pode ter dificuldade a reconhecer a sua impressão digital a partir de certos ângulos.
Outros destaques incluem um novo tema e um papel de parede. Entretanto, a aplicação HiCare, está agora localizada no ecrã inicial. Destacam-se ainda as correções de segurança Google relativas ao mês de maio de 2018.
Mas afinal vale realmente a pena comprar o Honor 10? Sem dúvida que sim, especialmente por quatro motivos.
O design, especialmente no painel traseiro
É impossível falar-se do Honor 10 sem referimos, logo à partida, a parte traseira. O painel reflexivo em vidro 3D é constituído por 15 camadas e utiliza um revestimento ótico especial. O resultado final é um efeito prismático que muda de azul para púrpura, dependendo dos ângulos de visão. No fundo é um efeito quase semelhante ao que a Huawei utiliza no P20 ao nível do modelo Twilight.
À semelhança do P20, o Honor 10 apresenta uma monocelha e vem equipado com um ecrã LCD LTPS IPS de 5,84 polegadas que disponibiliza uma resolução 2280 x 1080 pixéis, juntamente com uma proporção de 19:9.
Este equipamento oferece uma opção para ocultar a monocelha, escurecendo as áreas que estão presentes em ambos os lados, semelhante ao que vimos no P20 Pro. O botão home colocado no painel inferior do Honor 10 inclui um leitor de impressões digitais muito rápido e que oferece melhor segurança do que um sensor tradicional. Ao mesmo tempo, pode ser utilizado para desbloquear o equipamento, mesmo com os dedos molhados.
As câmaras
o Honor 10 oferece disponibiliza aos utilizadores uma configuração de câmara dupla com sensores de 16 + 24 megapixéis. Ambos têm uma abertura f/1.8. Estes sensores dispostos na horizontal funcionam com a IA 2.0 para reconhecerem rapidamente diversas cenas como comida, cenário e assim por diante. Mas há mais novidades. Podemos destacar apenas uma pessoa num grupo delas, a possibilidade de iluminarmos automaticamente a face da pessoa que estamos a fotografar e o álbum inteligente ainda arruma a imagem da melhor forma para que seja fácil localizá-la.
Ao nível das selfies, o Honor 10 vem com o sensor IMX578 da Sony, disponível nos smartphones da gama P20. Seja dia ou noite, ele garante fotos com qualidade e pode otimizar diferentes partes da imagem, nomeadamente cabelo, rosto, entre outras. Também consegue identificar caraterísticas faciais e melhorar áreas específicas como olhos e nariz.
A câmara frontal do Honor 10 também pode ser utilizada para reconhecimento facial.
O processador
O Honor 10 integra o chipset Kirin 970 com Inteligência Artificial. A plataforma de IA deste processador é executada numa Unidade de Processamento Neural dedicada (NPU), ou seja, um hardware que é muito bom na execução de redes neurais.
Quando comparado com o processador do 970, o NPU garante até 25 vezes o desempenho com uma eficiência até 50 vezes maior. Por outras palavras, o NPU do Huawei Kirin 970 pode executar as mesmas tarefas de processamento de IA mais rapidamente e com menos energia. Por exemplo, ao nível dos testes de reconhecimento de imagem, o Kirin 970 processa 2.000 imagens por minuto, cerca de 20 vezes mais rápido do que se todo o processo tivesse de ser suportado pelo CPU.
Quando se fala de temas com a Inteligência Artificial, o principal medidor de desempenho são o número de operações de virgula flutuante que o processador consegue executar por segundo. A Huawei afirma que a NPU do Kirin 970 pode executar 1.92 TFLOPs (ou seja, teraFLOPS) ao usar números de virgula flutuante de 16 bits (ou seja, FP16).
Olhando para as restantes caraterísticas do processador, é fabricado pela TSMC através de um processo de 10nm. É um processador octa-core, com um GPU de 12 núcleos, dual-ISP e um modem Cat 18 LTE de alta velocidade. O processador, propriamente dito, é semelhante ao do Kirin 960, com quatro núcleos ARM Cortex-A73 e quatro núcleos ARM Cortex-A53, mas desta vez com as velocidades de relógio de 2,4 GHz e 1,8 GHz, respectivamente. O Huawei Kirin 970 é também o primeiro SoC comercial a utilizar a mais recente placa gráfica Mali-G72. Segundo a Huawei a implementação deste chip vai tornar o Kirin 970 20% mais rápido do que o Kirin 960 e ainda 50% mais eficiente em termos de energia.
O Software
O Android 8.1 Oreo com o EMUI 8.1 é o sistema operativo que podemos encontrar no Honor 10. Inclui IA 2.0 através da qual econsegue identificar com precisão imagens dinâmicas e pode processar efeitos de imagem duas vezes mais rápido que o iPhone X. A nova versão melhorada de inteligência artificial também garante melhor eficiência na produtividade e ainda novas capacidades fotográficas.