Quando utilizamos uma aplicação normalmente aproveitamos tudo o que tem para nos oferecer, mas não perdemos tempo a perceber a tecnologia que está implementada nas coisas e que faz tudo funcionar. No entanto é talvez das coisas mais interessantes. Por exemplo, a Google está a fazer maravilhas com a sua aplicação de navegação e nem damos conta disso. De facto, o Google Maps já tem tudo no interior que a transforma numa aplicação da próxima geração criando uma verdadeira revolução no mundo da navegação porta-a-porta.
Google Maps: a grande revolução está a chegar!
Para percebermos isto basta olharmos em primeiro lugar para o sistema de rotas amigas do ambiente. Foi algo que começou nos Estados Unidos no Canadá e chegou agora a Alemanha. Entretanto vai chegar igualmente a outros países.
Este sistema fornece aos utilizadores do Google Maps rotas alternativas que supostamente reduzem a pegada de carbono. Para além disso ajudam a aumentar a eficiência do combustível. As rotas ecológicas são fornecidas como alternativas às rotas mais rápidas e, em alguns casos, podem ser oferecidas como a opção de navegação por defeito.
Como é que a Google consegue fazer isto?
Bem nos Estados Unidos este sistema utiliza dados do Departamento de Energia deste país. Mas isto não é o mais interessante.
Em primeiro lugar o Google Maps faz uma simulação da eficiência do combustível do veículo, dependendo das opções de motorização disponíveis. Assim consegue estimar com precisão a eficiência do combustível em diferentes tipos de estradas de acordo com as condições em tempo real.
O segundo passo ajuda especificamente a prever o consumo de combustível em cada rota, mais uma vez com base nas atuais condições de tráfego. Assim deteta quanto combustível cada veículo necessita para chegar a um determinado destino. Com esta simulação, o Google Maps pode fazer uma comparação rápida e ver qual das rotas garante o menor consumo de combustível.
O terceiro passo é aquele em que o Google Maps brilha mais. Utilizando o sistema de machine learning da empresa, o Google Maps é capaz de analisar as condições de trânsito ao vivo, incluindo a velocidade e a probabilidade de engarrafamentos (também baseados em padrões históricos), numa tentativa de aumentar ainda mais a precisão da rota que sugerir.
Ou seja, tudo combinado vai garantir a melhor rota.
E por último, mas não menos importante, a Google usa um conjunto de parâmetros para filtrar todos os resultados e garantir que as rotas oferecidas ao utilizador são, de facto, as mais rápidas e eficientes em termos de combustível. O Google Maps está, portanto, a tentar perceber se as rotas determinadas trazem poupanças significativas de combustível. Mas tudo sem ter muito impacto no tempo de destino.
Entretanto este modelo está sempre a ser refinado e a Google está a trabalhar com vários fornecedores neste sentido.
Neste momento não se sabe quando é que isto vai chegar a todos os países. Mas até ao final do ano o sistema deverá ser muito alargado à Europa.
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