Já quase não se veem auscultadores com cabo na rua e há uma boa razão para isso. Durante anos, defendemos os cabos com unhas e dentes: “a qualidade de som é melhor”, “não há baterias para carregar”, “são mais baratos”. Mas a verdade é que a era dos auscultadores com fio acabou. E por mais nostálgicos que sejamos, não há volta a dar.
O fim dos auscultadores com cabo chegou de vez
Se ainda está agarrado ao jack de 3,5 mm, está a lutar contra uma maré que não vai recuar. Não se trata só de moda ou marketing. É mesmo uma questão de praticidade, tecnologia e liberdade.
Desembaraçar cabos: o pesadelo que ninguém tem saudades
Durante anos, todos tinham auscultadores com fios. Eram baratos, funcionavam e serviam o propósito. Mas basta lembrar o tempo perdido a desfazer nós no bolso, os puxões acidentais que os arrancavam do ouvido, ou o fio que ficava preso no puxador de uma gaveta… Tudo isso fazia parte do “pacote”. Muitas pessoas não têm saudades nenhumas desse drama diário.
Sem fios, menos espaço, menos confusão
Os auriculares Bluetooth vêm com uma caixinha minúscula, que cabe no bolso ao lado das chaves do carro. Não enredam, não ocupam meia gaveta, e não exigem técnicas ninja para serem guardados. É pegar, usar e pousar. E nem é só uma questão de arrumação. É a simplicidade de não ter de gerir cabos, dobras, ou encaixes. Em segundos, estão prontos a usar, emparelhados com o telefone ou tablet. E depois disto, ninguém quer voltar ao tempo em que tudo era uma trapalhada.
Ligar por Bluetooth é mais rápido
Não, ligar auscultadores com fios não é o fim do mundo. Mas depois de sentir a rapidez com que uns auriculares sem fios se ligam automaticamente ao telemóvel em segundos, sem esforço, sem tocar em menus é impossível não pensar: “Como é que aguentei tanto tempo com aquilo?”
A conveniência é viciante. E quando se entra nesse hábito, voltar atrás parece um passo na idade da pedra.
Ligação a vários dispositivos ao mesmo tempo
Com o Bluetooth multiponto ou dentro de ecossistemas como Apple ou Samsung, hoje posso ouvir música no telemóvel e, ao parar a reprodução, o som muda automaticamente para o portátil ou tablet. Sem mudar cabos, sem trocar portas, sem interromper a minha rotina.
Sim, antigamente também se podia tirar o cabo de um lado e ligar no outro… Mas agora? Tudo acontece sem que eu tenha de mexer um dedo. É o tipo de detalhe que parece pequeno até o experimentar.
Mas os fios duram mais! Será mesmo?
Muitos defendem que os auscultadores com fios duram mais. Mas se formos honestos, a maioria das versões baratas também se estragava depressa. O cabo partia, os conectores deixavam de responder, um dos lados deixava de funcionar. E lá íamos nós comprar mais um par.
Os sem fios têm um problema claro: a bateria. Vai perder capacidade, e ao fim de dois ou três anos talvez precise de substituí-los. Mas em troca, dão-nos uma experiência tão melhor. É como um smartphone ou qualquer outro gadget moderno. Usamos tanto que compensa.
Entretanto o fim dos auscultadores com cabo é o resultado natural de uma revolução tecnológica que mudou a forma como ouvimos música, vemos séries e interagimos com os nossos dispositivos.
Precisamos dos nossos leitores. Segue a Leak no Google Notícias e no MSN Portugal. Temos uma nova comunidade no WhatsApp à tua espera. Podes também receber as notícias do teu e-mail. Carrega aqui para te registares É grátis!