Tem uma ferida? Muito cuidado com o que come a seguir!

Um novo estudo conduzido por investigadores da Yale School of Medicine sugere uma ligação surpreendente entre lesões na pele e o desenvolvimento de alergias alimentares. A investigação aponta que o contacto com um alimento novo, quando se tem uma ferida recente ou uma inflamação na pele — como um corte, arranhão ou queimadura solar —, pode aumentar significativamente o risco de desenvolver uma reação alérgica a esse alimento.

Se tiver uma ferida e comer um alimento novo pode acontecer isto!

Embora já se soubesse que pessoas com doenças de pele como a dermatite atópica têm maior propensão a desenvolver alergias, a origem dessa relação não estava totalmente clara. Este novo estudo oferece uma explicação potencial. O corpo pode reagir a um alimento como se fosse uma ameaça se for exposto a ele durante um período de inflamação ou dano na pele, mesmo que esse alimento entre no organismo por via digestiva e não através da pele.

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A investigação baseou-se em experiências com ratos de laboratório. Os cientistas verificaram que, após uma lesão cutânea, a introdução de novos alimentos no sistema digestivo dos animais resultava numa resposta alérgica mais intensa. O organismo produzia anticorpos específicos ligados às alergias, mesmo que o contacto com o alimento não tivesse ocorrido diretamente na zona da lesão. Este fenómeno foi denominado “priming remoto”, ou sensibilização à distância.

O estudo destaca também o papel das citocinas, moléculas sinalizadoras do sistema imunitário, que parecem estar envolvidas na comunicação entre a pele lesionada e o intestino. A inflamação cutânea envia sinais químicos que podem influenciar o comportamento do sistema digestivo, levando o organismo a criar uma associação entre a lesão e o alimento ingerido nesse período.

Apesar de os testes se terem realizado em ratos, os investigadores acreditam que o mesmo mecanismo pode ocorrer em humanos. Se for confirmado, este achado pode ter implicações significativas na forma como se previnem e tratam as alergias alimentares. Por exemplo, pode vir a ser recomendável evitar a introdução de novos alimentos em períodos em que a pele esteja inflamada ou ferida.

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É importante tratar as infeções da pele

Além disso, esta descoberta reforça a importância de tratar corretamente inflamações cutâneas. Não só para proteger a pele, mas também para prevenir consequências sistémicas inesperadas, como o surgimento de intolerâncias ou alergias alimentares.

Em suma, a pele pode ser muito mais do que uma simples barreira física. Trata-se de uma peça fundamental na forma como o nosso corpo reage ao mundo exterior, incluindo ao que comemos.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.
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