Todos os anos são lançados dezenas de modelos, seja no lado Android, ou no lado do iPhone. Há marcas novas, marcas antigas, versões “Pro”, “Ultra”, “Lite” e “Plus”, e todas prometem ser “a melhor compra do ano passado”.

No meio disto, escolher um smartphone novo pode ser mais confuso do que divertido.

E é precisamente aí que a maioria dos consumidores se espalha.

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1. Ignorar as necessidades de armazenamento

Hoje em dia, 128 GB já não são o que eram. É curto!

As aplicações ocupam mais espaço, as fotos pesam mais e os vídeos 4K devoram gigas num instante. Antigamente, bastava meter um cartão microSD e o problema resolvia-se. Agora, quase nenhum topo de gama tem essa opção.

Se costumas tirar muitas fotos, filmar ou jogar, investe logo num modelo com mais armazenamento. É mais caro no início, mas sai muito mais barato do que andar a apagar ficheiros ou pagar mensalidades de cloud.

2. Comprar logo no lançamento

A paciência é uma virtude e poupa-te dinheiro. A maioria dos Android baixa de preço poucos meses depois do lançamento. Alguns deles poucas semanas depois.

Comprar no dia de estreia é garantir que pagas o valor máximo por algo que, em dezembro, já vai estar em promoção.

Se não precisas do telefone de imediato, espera pelas grandes campanhas como a Black Friday, o Amazon Prime Day ou as típicas promoções de primavera. O desconto pode ser de 20, 30 ou até 40%.

3. Esquecer o suporte de software

Um dos maiores erros é não olhar para as atualizações prometidas.

A Samsung, Apple, Google e OnePlus já oferecem 5 a 7 anos de suporte, mas muitas marcas chinesas ainda param nas duas ou três versões.

Sem atualizações, o smartphone envelhece mais depressa e fica vulnerável a falhas de segurança. Por isso, se compras para durar, escolhe marcas com bom histórico de updates.

4. Confiar apenas nas especificações

Um ecrã de 120 Hz, 200 MP de câmara e 5.000 mAh de bateria parecem impressionantes, mas os números não contam toda a história. O software é o que faz a diferença.

Aliás, hoje em dia, a grande maioria dos smartphones Android é baseada no mesmo leque de componentes. O que muda é mesmo o software que lhe dá vida.

Por exemplo, os Pixel da Google tiram fotos incríveis com sensores muito inferiores aos da concorrência. Além disso, há telemóveis com baterias enormes que duram menos do que outros com capacidade menor. Antes de comprar, vê análises reais e feedback de utilizadores, não apenas a ficha técnica.

5. Comprar o que está na moda, e não o que precisas

Muita gente compra o smartphone “do momento” só porque é popular. Mas nem todos precisam de um Ultra ou Pro Max de 1.500 euros.

Se só usas o telefone para redes sociais, chamadas, Spotify e Netflix, há modelos de 300 ou 400 euros que fazem tudo o que precisas com qualidade.

Por outro lado, se usas o telefone para trabalhar, fotografar ou jogar, aí sim, faz sentido investir mais.

Conclusão

Escolher um smartphone em 2025 é como navegar num mar de marketing e promessas. A diferença entre uma boa compra e um arrependimento caro está em conhecer as tuas necessidades reais, não em seguir o hype. Comprar bem é comprar com calma e com cabeça.