É inegável que a DIGI veio mudar muita coisa no mundo das telecomunicações em Portugal. Mas, também é verdade que as operadoras low-cost da MEO, NOS e Vodafone já igualaram grande parte da oferta da nova rival, especialmente no lado da rede móvel, curiosamente com maior cobertura e velocidades normalmente mais altas.
O que levanta a questão… Para quê mudar para a DIGI? Ou para quem já mudou, para quê manter?
DIGI: Vão ter de existir mais razões para mudar ou manter o serviço!
Portanto, uma das minhas grandes dúvidas quando decidi pedir um cartão de teste à DIGI, seria a cobertura fora dos grandes centros urbanos. Primeiramente perto da minha zona de residência (Salvaterra de Magos), e claro, em zonas normalmente mais complicadas, como é o Alentejo ou a zona centro de Portugal
Pois bem, durante o dia de ontem tive a oportunidade de ir ao Alqueva num evento de smartphones, onde tive a possibilidade de testar a cobertura da rede móvel DIGI a um nível um pouco mais extremo. Resultado? Rede muito fraca em grande parte do percurso, e inexistente em alguns locais mais complicado, como dentro de edifícios. No lado da Vodafone, que continua a dar vida ao meu smartphone principal, rede 5G no máximo na grande maioria das vezes, com 80 Mbps de velocidade consistente.
Assim, além do facto de a DIGI ter um problema sério no lado do apoio ao cliente. A realidade é que a rede móvel ainda tem muito que evoluir. O que levanta a questão… Se as operadoras low-cost já oferecem o mesmo pacote, ao mesmo preço, qual é a vantagem de aderir à DIGI no lado do telemóvel?
Ou melhor, qual é a força que a DIGI tem para manter os clientes fidelizadas, sem uma fidelização “real” a agarrá-los. No fundo… Agora é que começam os jogos a sério!
Ademais, partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo
Receba as notícias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!