Hoje em dia, em qualquer gama de preços do mundo dos monitores, ou no segmento das televisões, vai encontrar alternativas que afirmam ter suporte à sempre desejada tecnologia HDR.
No entanto, a verdade é que muitas destas ofertas têm uma performance muito aquém do desejado, porque… Não trazem o hardware necessário para o efeito. Não se deixe enganar!
Cuidado com o HDR no mundo das TVs e dos Monitores!
Portanto, antes de mais nada, HDR significa High Dynamic Range.
O que significa isto na prática? Pois bem, ‘Dynamic Range‘ descreve a diferença entre a capacidade de brilho máxima, e mínima, de um dado painel, com o HDR a servir de bala que destruiu os limites previamente definidos no mundo do cinema e TV.
Ou seja, o HDR remove muitas das limitações do passado, ao oferecer informação detalhada sobre cores, brilho e contrastes, em um dado conteúdo multimédia.
Desta forma, ecrãs com suporte a HDR são capaz de demonstrar mais cores, com os valores de brilho corretos para cada cena, o que por sua vez, resulta em uma qualidade de imagem muito acima da média.
Num exemplo mais concreto, com um HDR bem feito, objetos muito brilhantes podem ser demonstrados na mesma exata cena em que também existem objetos muito escuros.
Mas claro, para oferecer este conteúdo, o painel tem de ser capaz de o reproduzir! O que muitas vezes não acontece no mundo das TVs e claro, também no segmento dos monitores.
Infelizmente, o que não falta no mercado são produtos que afirmam ser capazes no campo do HDR, mas no fim do dia, isso não corresponde muito bem à verdade.
Por isso, vamos tentar ajudá-lo a separar o trigo do joio. Caso não saiba, muitas fabricantes suportam apenas parte do padrão, como a mudança nos valores gammas das cores, deixando de lado toda a informação relativa ao brilho e contraste. O que é um pouco falacioso!
Como identificar? Podemos começar imediatamente pelos padrões, como é o caso do DisplayHDR, mas temos de ir muito mais além disso.
Infelizmente, o DisplayHDR faz um mau trabalho na separação de um bom ecrã, de um mau ecrã, no mundo do HDR. O selo desta entidade passa a ideia de que o ecrã em causa tem mesmo suporte ao padrão, quando na verdade apenas tem suporte a partes do padrão.
É o que acontece na grande maioria das TVs e Monitores dentro do lote DisplayHDR 400, o mais baixo. Mas a verdade, é que até em categorias mais altas, como é o caso do DisplayHDR 1000, a performance HDR é francamente má. Por isso, o melhor é mesmo ler reviews dos produtos, se porventura os está a pensar adquirir.
Por onde começar?
Além das reviews, para separar logo as coisas, existem alguns sinais de que a performance HDR vai ser boa.
Primeiramente, a grande maioria dos painéis OLED do mercado são capazes de uma boa performance HDR. Posteriormente, temos LCDs Full Array, também com uma boa performance neste campo! Mas aqui tem de ter em conta o número de áreas de iluminação! (Quantas mais, melhor! Menos de 100 é de fugir).
Depois, nas gamas mais baixas, ver uma painel equipado com “local dimming” ou apenas “dimming” não é suficiente, porque na grande maioria, são painéis em que o backlight está montado apenas em uma lateral, ou em duas laterais.
Em suma, tenha cuidado, e faça uma boa pesquisa antes de avançar para a compra!
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