Se há algo que mudou drasticamente nas últimas décadas foi a segurança automóvel. Ou seja, houve tempos em que os carros não sequer tinham cintos de segurança. O que é completamente diferente face ao que é hoje o novo normal, naquilo que são veículos extremamente complexos e seguros.
Aliás, esta é uma das grandes razões pelas quais os carros encareceram quase 10 mil euros. Toda a tecnologia tem de ser paga por… Alguém.
Mas, é dinheiro bem gasto.
Os carros de hoje são outro nível. A segurança evoluiu mais do que imaginas
Pode achar que isto é tudo lenga-lenga, mas não, não estamos a falar apenas e só de marketing. Segundo a NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration), o risco de morte num carro moderno é 56% menor face aos anos 50.
Dos cintos a um “escudo invisível”!
Nos anos 60, usar cinto era uma raridade. Hoje, o cinto de três pontos é obrigatório e, com os pretensores, que o apertam no momento do impacto, já salvou centenas de milhares de vidas.
Depois vieram os airbags, inicialmente uma revolução, mas também uma fonte de ferimentos graves até serem redesenhados. Mas, desde 1987, só os airbags frontais já salvaram mais de 50 mil pessoas, e agora há laterais e de cortina, protegendo em praticamente todos os ângulos.
O carro que te ajuda a não errar!
Depois de todas as seguranças para evitar ferimentos após os acidentes. Temos também sistemas que tentam evitar esses mesmos acidentes.
Como é o exemplo do controlo eletrónico de estabilidade, obrigatório desde 2011. O sistema atua nos travões de forma automática quando o carro começa a derrapar, evitando perdas de controlo em curvas ou pisos escorregadios.
Depois ainda demos as boas vindas a uma tecnologia que agora é banal, que é a câmara de marcha-atrás. Obrigatória desde 2018, reduziu drasticamente os atropelamentos durante manobras. Aliás, hoje em dia não mostra só o que está atrás do carro, mas também o que se aproxima pelos lados, o que facilita imenso manobras normalmente complexas e por isso perigosas.
Além de tudo isto, temos também o alerta de ângulo morto, que se tornou essencial. Sensores ou câmaras monitorizam as faixas ao lado e avisam se há um veículo “escondido”, ajudando a evitar colisões ao mudar de via.
A era da condução assistida!
O passo seguinte é o apoio à condução semi-automática. Sistemas como o travão automático de emergência, o aviso de saída de faixa ou o cruise control adaptativo já são o padrão em muitos carros novos.
Tudo isto ajuda a reduzir o erro humano, e ainda bem que assim é.
Carros a conduzir sozinhos? Quando?
Isto não depende apenas e só da tecnologia, que bem ou mal já existe. Mas sim da regulamentação de cada região. Por isso, acredito que ainda vai demorar.
Tudo isto é o resultado de décadas de engenharia!
De 1960 a 2012, estima-se que as melhorias tecnológicas tenham salvo mais de 600 mil vidas. Dito isto, até 2025, a tecnologia tem vindo a evoluir de forma quase absurda, por isso, o número é apenas e só incalculável.
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