Durante anos, os carros elétricos foram vendidos como o futuro da mobilidade, especialmente dentro das cidades. Aliás, apesar de já não serem aquele produto futurísta dos antigamentes, ainda são vendidos como algo “high tech”.
Em suma, silenciosos, limpos e cheios de tecnologia!
Mas, em 2025, esse futuro já não sabe ao mesmo, e como tal, o mercado de usados começa a fazer das suas. Em Portugal ainda não se nota, mas lá fora já se fala em colapso, e como tal, os valores de revenda estão a cair a uma velocidade assustadora.
O motivo? A bateria, claro. Sempre o grande argumento de venda, mas também o componente que mais ansiedade traz para a vida de uma pessoa que só quer comprar um carro.
Quando a bateria deixa de ser um trunfo?
O problema está em algo que ninguém consegue calcular com precisão…O valor real de uma bateria usada.
Ou seja, enquanto num carro a Gasolina há mais de 100 anos de dados que ajudam a prever o valor de um automóvel, o mesmo não acontece num carro elétrico. Pior, normalmente, o valor de um carro elétrico está quase sempre de mãos dadas a um único componente, a bateria.
Quanto vai valer uma bateria dentro de 5 anos? Ninguém sbae.
Por exemplo, nos Estados Unidos, um Tesla Model Y comprado em 2023 vale hoje 42% menos. No mesmo período, um Ford F-150 perdeu apenas 20%. Estudos do Reino Unido e da Coreia do Sul apontam para uma tendência idêntica. Infelizmente, os elétricos perdem mais de metade do seu valor em três anos.
O futuro do mercado elétrico?
As marcas estão a reagir!
Muitos fabricantes criaram programas de usados certificados com relatórios detalhados sobre o estado da bateria, algo impensável há poucos anos. Além disso, a corrida às novidades abrandou! O foco agora é a durabilidade, autonomia estável e fiabilidade a longo prazo.
Sim, os carros elétricos continuam a ser o futuro, mas é um futuro difícil de adivinhar que pode custar caro.
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