A ByteDance, empresa-mãe do TikTok, prefere encerrar o TikTok nos Estados Unidos a vendê-lo a uma empresa americana se não conseguir vencer uma proposta de proibição em tribunal, informou a Reuters.
ByteDance prefere acabar com o TikTok do que vendê-lo!
De acordo com a agência noticiosa, que cita quatro fontes não identificadas, a ByteDance está a estudar a possibilidade de agir judicialmente nos EUA. Mas se esses esforços não resultarem, a empresa-mãe irá desligar o TikTok no mercado norte-americano.
Vender o TikTok não seria fácil para a ByteDance. Os seus algoritmos especiais – é uma grande parte de todo o seu negócio, de acordo com a notícia. Esses algoritmos são como as jóias da coroa da ByteDance.
As fontes acrescentaram que, embora o TikTok seja popular, não traz muito dinheiro para a ByteDance. Por isso, encerrá-lo não prejudicaria assim tanto a sua atividade. Além disso, a empresa manteria o controlo sobre os algoritmos do TikTok.
Se o TikTok desaparecer nos EUA, cerca de 170 milhões de utilizadores terão de procurar outras alternativas.
Esta informação contrasta com outra do The Information, há alguns dias, que afirmava que a ByteDance estava a considerar a ideia de vender a maior parte do negócio da TikTok nos EUA. Na altura dizia-se que a ByteDance queria vender a uma empresa fora do mundo da tecnologia e manter o seu algoritmo de recomendação de vídeos. Mas a ByteDance desmentiu a notícia.
Na semana passada, a ByteDance manteve-se firme, anunciando que não está disposta a entregar o TikTok a uma empresa americana nem a ceder qualquer parte da plataforma. Isto mesmo depois de o Presidente Joe Biden ter assinado uma lei que poderia expulsar o TikTok dos EUA.
A nova lei dá à ByteDance até 19 de janeiro de 2025 (com uma possível prorrogação) para vender o TikTok nos EUA ou encerrá-lo. As autoridades norte-americanas estão preocupadas com a possibilidade de a China estar a espiar os americanos através do TikTok, recolhendo todo o tipo de dados.
O diretor executivo do TikTok, Shou Zi Chew, afirmou estar certo de que a empresa sairá vencedora em tribunal.
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