Provavelmente já não se lembra, mas durante anos, muita gente evitou comprar monitores ou TVs OLED por receio do famoso burn-in. Ou seja, aquelas marcas permanentes deixadas por imagens estáticas no ecrã.
Mas, a realidade em 2025 é bem diferente! A MSI decidiu fazer um teste extremo e deixou um dos seus monitores OLED a funcionar de forma contínua durante 533 dias seguidos
Estamos a falar de praticamente um ano e meio. O resultado? Praticamente nenhum sinal de burn-in.
O que a MSI fez!
A marca usou o seu sistema OLED Care 2.0, que combina várias técnicas de proteção:
- deslocamento automático de píxeis,
- redução de brilho,
- deteção de imagens estáticas,
- e ciclos programados de compensação.
Além disto, para levar a coisa ao extremo, o monitor esteve ligado em modo de ecrã dividido, sempre com elementos fixos como a barra de tarefas do Windows e separadores do browser.
Mesmo assim, ao fim de quase 18 meses, a degradação foi mínima.
A evolução da tecnologia
Isto confirma aquilo que já se vinha a notar! Os ecrãs OLED modernos são muito mais resistentes ao burn-in. A própria TechSpot fez um teste de 15 meses e só começou a ver sinais ténues por volta das 650 a 700 horas de utilização, e mais visíveis apenas depois das 2.700 horas. A progressão está cada vez mais lenta.
Agora, com novas soluções como o OLED Care 3.0, que inclui sensores CMOS e até NPUs para detetar se o utilizador está presente, os monitores conseguem iniciar ciclos de proteção automaticamente ou até desligar-se quando não estão a ser usados.
Marcas como a Asus também já seguem o mesmo caminho com sensores de proximidade que ativam um ecrã negro sempre que não há ninguém à frente.
Vale a pena apostar em OLED?
Sim. Os medos antigos já não fazem sentido.
Hoje, um monitor OLED oferece cores fantásticas, contraste infinito, tempos de resposta imbatíveis e uma durabilidade que já não fica muito atrás das alternativas LCD. O que antes era um risco, agora é praticamente um não-problema.
Aliás, o único problema é mesmo o preço. De resto está incrível.
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