Quando me entra em casa um portátil capaz de humilhar o meu PC Desktop feito à minha medida, não há como não ficar impressionado. É que este ROG Strix Scar 18 (2025) é exatamente isso… Uma máquina que não pede licença para entrar em cena.
Aparece, conquista, e seque o seu caminho. Dizer que isto é um portátil é quase algo vindo de alguém com ambição desmedida. É uma máquina grande, pesada, e por isso mesmo com imenso potencial para quem quer jogar ou trabalhar a sério.
Afinal de contas, estamos a falar de um autêntico animal com um ecrã Mini-LCD de 18 polegadas, um processador Intel Core Ultra 9 275HX, 64GB de memória RAM DDR5, 2TB de armazenamento interno em RAID 0, e claro, uma RTX 5090.
Basicamente, queres um portátil com tudo? É isto!
ASUS ROG Strix Scar 18: Que besta de portátil é esta?
Acaba por ser impressionante aquilo que a ASUS conseguiu meter dentro desta máquina. Foi quase do tipo… Querem specs? Levem com specs!
Ou melhor, levem com algo sem espaço para compromissos.
É por isso que o RAID 0 nos SSDs garante velocidades absurdas de leitura e escrita. A RAM, além de generosa, é das mais rápidas que se podem meter num portátil. E o CPU? Apesar do facto de a Intel estar agora a passar por um mau bocado, é um bicho com performance digna de workstations, porémm aqui afinado para gaming de alto nível.
A cereja no topo do bolo é a placa gráfica! A nova Blackwell RTX 5090.
Óbvio que não é a mesma RTX 5090 que podemos encontrar em torres de topo, mas é ainda assim capaz de correr qualquer jogo em 4K com tudo no máximo, ray tracing incluído, e ainda sobrar margem para streaming, edição de vídeo pesada ou renderização 3D.
Isto é importante, porque apesar de sempre terem existido portáteis assim, poucas foram as vezes em que o nível de performance oferecido chegava ao nível em que podíamos dizer… Faz tudo!
Ecrã acompanha?
Com hardware deste, é óbvio que o ecrã também tem de acompanhar.
Por isso, o Scar 18 traz um painel de 18 polegadas com resolução QHD+ (2560×1600), taxa de atualização de 240 Hz e cobertura de 100% do espaço DCI-P3. Isto quer dizer que não só tens fluidez para gaming competitivo, como qualidade visual para criação de conteúdo.
E sim, como dissemos em cima, é massivo. Não é portátil para pores numa mochila qualquer. É uma máquina pensada para quem quer o melhor do melhor, e como tal, está disposto a sacrificar alguma mobilidade.
Estética ROG? Temos!
O design mantém o ADN ROG: iluminação RGB, acabamentos premium, linhas angulares. Mas está mais sóbrio do que nos modelos de há uns anos.
Sim, continua a ser uma máquina que grita “sou gamer”, com um elevado nível de personalização, mas ainda assim com um toque mais adulto. A construção é sólida, especialmente quando se olha para o sistema de refrigeração que mete de facto algum respeito.
Preço? Vamos respirar fundo.
Não é barato. É uma máquina que se aproxima muito dos 5000€. Mas, lá está, isto não é máquina para quem quer jogar Fortnite ao fim de semana. É para quem quer o melhor dos dois mundos: mobilidade e desempenho de topo. Tudo isto sem compromissos.
Vale a pena?
Esta pergunta só dependerá de si. Se és um entusiasta que precisa de “power”, não há que enganar. Porém, há mais alternativas no mercado. Vale a pena olhar para o que as rivais da ASUS têm para oferecer.
Ainda assim, uma coisa é certa, a ASUS é quase sempre referência neste espaço, e isso não acontece por acaso.
- Nota: Isto não é uma review. É uma espécie de primeiras impressões visto que temos o portátil há pouco tempo nas nossas mãos. Mas, podemos já dizer que… Impressiona!