Pode parecer que não, visto que o iPhone não parece evoluir a sério há vários anos. Mas, a obsessão da Apple com o minimalismo continua viva, e pelos vistos bem viva.
Mais concretamente, o sonho antigo de lançar um iPhone sem botões ainda não morreu. Na verdade, segundo novas informações vindas da China, a Apple quer ir mais longe e aplicar essa ideia a toda a linha de produtos. Ou seja, não vai ser apenas o iPhone… Vai ser tudo o que tiver uma maçã na caixa.
Um velho sonho que continua adiado. Mas há planos!
Tudo começou na era Jony Ive, uma personalidade que agora está associada à OpenAI via a aquisição da sua nova empresa io.
De facto, a ideia foi testada várias vezes, e até chegou a estar quase pronta para ser lançada, mas acabou sempre adiada. Os motivos? O sistema de botões com feedback háptico ainda não era fiável o suficiente e havia demasiados “toques fantasma”. Além disso… O preço era demasiado alto, o que por sua vez afetava a margem de lucro do iPhone a uma escala mundial.
Mas, tudo indica que a Apple não desistiu do conceito e continua a trabalhar numa nova geração de botões tácteis integrados na moldura dos equipamentos. Agora capazes de simular a sensação de um botão mecânico real. Curiosamente, tal como acontecia com o botão Home do iPhone 8, que não clicava, mas parecia que sim.
Um passo para o iPhone sem portas?
Se conseguir resolver os problemas de sensibilidade e precisão, esta estratégia pode abrir caminho para um iPhone sem botões… e sem portas.
Uma máquina completamente selada, mais resistente a água, pó e danos físicos. Um pedaço de alumínio e vidro sem qualquer “furo”.
A mesma lógica aplica-se ao Apple Watch, que cada vez mais se posiciona como um dispositivo todo-o-terreno, e ao iPad, onde menos peças móveis pode significar maior durabilidade.
Além disso, com as recentes melhorias no controlo por gestos e comandos por voz, a ideia de um dispositivo sem botões começa a fazer mais sentido.
Mas vale mesmo a pena?
Do ponto de vista técnico e estético, sim. Menos pontos de falha, mais resistência e um design ainda mais limpo. Mas do lado do utilizador, há sempre o risco de se perder a simplicidade e o controlo imediato que um botão físico oferece. Aliás, podemos olhar para o exemplo do mundo automóvel, onde os botões desapareceram, mas tiveram de voltar devido a críticas de utilizadores e perda de funcionalidade e simplicidade.
Por agora, a tecnologia ainda está em desenvolvimento e, segundo as fontes, não haverá novidades em 2025. Mas… Em 2026? Ou 2027? Quem sabe?