O Mundial de Clubes 2025 foi uma estreia à grande. Em vários aspetos. Tanto dentro de campo, como no lado da transmissão que mostrou tudo o que se passou dentro das 4 linhas. Caso não se lembre, a DAZN “ofereceu” a transmissão a todos os interessados. Porém, apenas através da sua App, o que por sua vez obrigava ao registo na sua plataforma.
Ou seja, em campo, o Chelsea sagrou-se campeão do mundo ao bater o PSG por 3-0. Fora dele, a competição marcou um ponto de viragem no consumo de futebol, muito por culpa da DAZN. Curiosamente, até no combate à pirataria! Afinal… Futebol de borla é sempre bem-vindo.
Números que impressionam?
Segundo dados da Nielsen Sports, 2.7 mil milhões de pessoas acompanharam o torneio em todo o mundo. Nos estádios, passaram 2.5 milhões de adeptos ao longo das 11 cidades anfitriãs nos EUA.
Mas foi no digital que o impacto foi brutal: as contas oficiais conquistaram 9 milhões de seguidores e os perfis da DAZN ultrapassaram os 10 mil milhões de impressões.
Só em Portugal, mais de 60% da população seguiu os jogos, seja através da DAZN ou da TVI, que tinha sublicenciamento do torneio. A final entre Chelsea e PSG, e o encontro entre o Inter Miami de Messi e o FC Porto, deram à estação de Queluz as duas maiores audiências do ano.
A jogada da DAZN. Foi boa?
A plataforma não se limitou a transmitir os 63 jogos em direto e de forma gratuita. Apostou numa cobertura digital reforçada, com funcionalidades como a FanZone para interação entre adeptos e acesso on demand a conteúdos complementares. Resultado? 80% dos espetadores da DAZN consumiram também conteúdos extra, sinal claro de que o público já pede experiências imersivas e multiplataforma.
Alguns destes utilizadores também subscreveu o pacote premium para ter acesso a mais funcionalidades e melhor qualidade de imagem. (Já pedimos esses dados à DAZN)
Um fenómeno global
Os dados mostram a dimensão do sucesso:
- Brasil: 131 milhões de telespetadores, 62% da população.
- Espanha: 49% da população, cerca de 24 milhões de pessoas.
- Itália: 48%, aproximadamente 28 milhões.
- Argentina: Boca x Benfica com 9.1 milhões (84.2% share) e River x Monterrey com 87%.
- Arábia Saudita: 77.8% de share no Manchester City x Al Hilal.
Conclusão
O Mundial de Clubes 2025 não foi só um torneio, foi uma demonstração de força da DAZN, naquilo que foi uma aposta estranha, mas inegavelmente interessante.
Em suma, mostrou como o futebol pode ser vivido de forma diferente quando a aposta é digital, global e centrada no adepto. Assim, é muito provável que o modelo se repita dentro de muito em breve.
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