(Análise) Philips Brilliance 498P9Z: Grande até dizer chega!

(Análise) Philips Brilliance 498P9Z: Longe vão os tempos em que os monitores eram todos iguais, uns quadrados sem graça nenhuma, com especificações banais, e uma utilização demasiado simples. O mundo da computação evoluiu, e claro está, nós, os consumidores, evoluímos com ele.

Afinal de contas, termos um único padrão, e toda a gente usar o mesmo já não serve nos tempos que correm. Cada utilizador precisa de uma solução diferente. Dito isto, já olhou para a nova geração de monitores Ultra-Wide que temos no mercado?

Existem alternativas para todos os gostos! Neste caso mais específico, o mundo SuperWide! É uma nova forma de aumentar a produtividade, sem ter de se preocupar em montar 2 ou 3 monitores na sua secretária. Especialmente se optar por um modelo Super UltraWide, como é o caso do Philips Brilliance 498P9Z que temos agora para análise.

Um SUPER monitor de 49”, que basicamente faz o trabalho de 2 monitores de 27”, lado a lado, de forma a que meta todas as aplicações ou janelas que precisa, à sua frente.

Vamos ver o que vale?

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(Análise) Philips Brilliance 498P9Z: Grande até dizer chega!

Introdução

Sou sincero, anteriormente, antes de testar e posteriormente comprar o primeiro monitor SuperWide que testei (Samsung QLED C49RG90), era um perfeito hater dos setups com monitores ultrawide ou super ultrawide. Sempre achei que a resposta, a única solução do mercado, estava na utilização de 2 ou 3 monitores, para ter uma verdadeira experiência multitasking.

Mas não, estava errado e rapidamente fiquei apaixonado por esta solução de grandes dimensões. O meu mau feitio sofreu porque tive de assumir que era um simples hater, e a minha carteira também, porque decidi fazer a transição e comprar o monitor na altura.

Pois bem, hoje temos uma versão muito similar a esse mesmo monitor, com a grande diferença que tem uma melhoria em quase todas as características técnicas! Vamos dar uma boa olhadela ao Philips Brilliance 498P9Z.

Design

Portanto, estamos aqui a falar de um monitor que nos faz pensar em grande, e agir igualmente da mesma forma, visto que temos um menino curvo, com 48.8”, e um rácio de 32:9. Estamos assim a falar de uma resolução de 5120 x 1440, com a capacidade de chegar aos 165Hz (adaptive sync para placas NVIDIA GeForce ou AMD Radeon) de taxa de atualização de frames, complementada por um tempo de resposta GtG de 4ms.

Para completar o pacote, temos também um design que não é super agressivo, visto termos umas linhas bastante simples, muito ao estilo da Philips, mas que ainda assim traz margens de apenas 12mm.

Felizmente (na minha opinião), não temos acentuados vermelhos, ou iluminação RGB, é um monitor focado naquilo em que tem de ser bom, ou seja, na qualidade de imagem. É um produto que oferece todo um mundo de imersão, especialmente se adora jogos de corrida. (Jogar F1 2021 neste menino, foi uma experiência de outro mundo!)

Entretanto, em termos de dimensões, o ecrã em si mede 1,194mm x 369mm x 156mm, e todo o pacote chega aos 15.2KG. Por isso, se tem mãos de manteiga, ou baixa estatura, é boa ideia pedir alguma ajuda na montagem e colocação deste monitor. (Eu, com os meus 1m89 e 97KG, sofri um bocadinho.)

15.2KG? É uma besta? Não! Ter algum peso é uma boa notícia, visto que passa imediatamente a ideia que temos aqui acesso à mítica qualidade de construção da Philips. Além disso, apesar das suas dimensões, depois de ligado, é inegável que o monitor em si transpira elegância.

Ajustes

Como é um monitor muito focado na produtividade, o Briliance 498P9Z oferece uma base muito interessante e completa, ao oferecer um ajuste de altura de 130mm, 20º de movimento lateral, e ainda -5º~15º de inclinação. Entretanto, a fonte de alimentação é externa, sendo bastante simples arrumar os cabos.

Conectividade 

Com este monitor, temos 3 portas HDMI 2.0, 1 porta DisplayPort 1.4, 4 portas USB 3.1 Gen 1, e ainda uma saída de áudio de 3.5mm.

Ainda no campo da produtividade e conectividade, a Philips integra um KVM neste monitor, por isso é possível utilizar o mesmo teclado e rato para controlar dois sistemas independentes, ligados a este monitor.

Curiosamente, as colunas integradas não costumam ser nada de especial, mas aqui parecem muito decentes se por acaso estiver enrascado.

Controlos (Botões)

É aqui que eu costumo criticar todo e qualquer monitor que me passa pelas mãos. Mas felizmente ou infelizmente, já estou habituado ao sistema tátil da Philips. Não é o melhor do mundo, mas assim que ganha algum jeito, facilmente o controla.

A utilização no dia-a-dia

Para mim, esta resolução (5120 x 1440) é simplesmente perfeita. Tenho acesso a uma tremenda quantidade de espaço para arrumar toda a minha ‘tralha’, janelas, apps, etc… Ao mesmo tempo que também usufruo de uma qualidade de imagem muito acima da média graças à resolução QHD.

Em suma, um monitor 32:9 SuperWide não é de todo uma piada. Vai entrar num novo mundo, em que vai abrir tudo e mais alguma coisa, e nada lhe vai escapar. Normalmente, tenho o site aberto enquanto estou a escrever, tenho o Instagram, WhatsApp, Spotify e ainda o cliente de email, tudo aberto à minha frente. NADA ME ESCAPA!

É também um monitor que faz todo o sentido com o Windows 11, visto que agora temos o menu Start bem no centro, o que não torna a experiência esquisita quando precisa de alguma coisa do Sistema Operativo da Microsoft.

Performance

Temos aqui um paínel VA em vez de IPS, o que para alguns profissionais é um ‘turn-off’ instantâneo. Mas na minha mais honesta opinião, vindo de um monitor IPS da AOC, e também de um monitor VA da Samsung, temos aqui um painel de grande qualidade, capaz de oferecer uma gama de cores muito completa, com uma nitidez que raramente vejo no mercado.

É também um painel que brilha quando o tema é o PC Gaming! Especialmente porque hoje em dia, é raro o jogo que não suporta resolução ultrawide ou super ultrawide.

Quer jogar CoD Warzone? Força! Vai viver uns tempos de guerrilha bastante interessantes, com uma imersividade que provavelmente não imaginaria ser possível. O mesmo em League of Legends, eu quase vejo a mid lane e o bot lane no mesmo ecrã. Até o MMORPG mais popular do mundo tem suporte a estas resoluções, como é o caso de World of Warcraft.

Se quiser jogos mais recentes, Halo Infinite, Horizon Zero Dawn, God of War e Forza Horizon 5, todos ganham uma nova vida neste monitor com suporte à resolução 5120×1440. (Não se esqueça é que tem de ter uma placa gráfica de acompanhar estes mesmos jogos e este monitor! São 7.4 milhões de píxeis.)

Conclusão

O Philips Brilliance 498P9Z é um monitor extremamente interessante, capaz de conquistar o lugar na minha secretária, onde antes estava um monitor ultrawide IPS de 32” super curvo, que verdade seja dita, também me impressionou. Mas depois de experimentar um monitor deste tamanho, lamento, mas não consigo mesmo voltar atrás.

Vá por mim, experimente um menino destes! Não vai querer outra coisa.

Contudo, nem tudo é bom. Sim, temos um formato muito bom para gaming e produtividade, com o painel VA a oferecer uma performance muito satisfatória. No entanto, não temos acesso ao novo standard HDMI 2.1, e claro, a performance HDR podia ser um tanto ou pouco melhorzinha. Ainda assim, por mim, está recomendadíssimo.

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Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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