O jejum intermitente é muitas vezes visto como uma estratégia eficaz para perder peso, mas os seus benefícios vão muito além da balança. Estudos recentes mostram que este tipo de alimentação pode melhorar significativamente a saúde metabólica, mesmo sem perda de peso. No entanto, para muitas pessoas, seguir a versão 5:2 do jejum intermitente que implica restringir drasticamente as calorias em dois dias por semana pode ser um desafio. Mas afinal há uma alternativa ao jejum intermitente e que funciona!
Há uma alternativa mais fácil ao jejum intermitente! Veja
De facto, não é preciso cortar calorias de forma tão severa para sentir os efeitos positivos. Assim um novo estudo revela que basta reduzir o consumo de hidratos de carbono duas vezes por semana para obter melhorias significativas na forma como o corpo lida com a energia e a gordura.
O poder do jejum (e dos hidratos de carbono reduzidos)
Depois de comermos, o corpo entra num estado onde utiliza hidratos de carbono como principal fonte de energia, armazenando o excesso em forma de gordura. Após algumas horas sem comer, o corpo muda para o estado “em jejum”, começando a usar as reservas de gordura como combustível. Este equilíbrio entre fontes de energia melhora a flexibilidade metabólica. Isso traduz-se em melhor saúde cardiovascular e menor risco de diabetes tipo 2 e resistência à insulina.
Em estudos anteriores, observou-se que após um dia de jejum completo ou de restrição calórica severa (apenas 25% das necessidades diárias), o corpo era mais eficiente a queimar gordura no dia seguinte. Isto mesmo após uma refeição rica em gordura e açúcar, como um típico pequeno-almoço inglês.
No entanto, o estudo mais recente procurou entender se o verdadeiro responsável por estes benefícios era a restrição calórica… ou a redução dos hidratos de carbono.
Resultados surpreendentes com apenas 12 participantes
Foram recrutadas 12 pessoas com excesso de peso. Em dias distintos, seguiram uma dieta muito baixa em hidratos de carbono e, noutro dia, uma dieta com restrição calórica severa. Após cada dia, ingeriram uma refeição rica em gordura e açúcar, e os investigadores avaliaram a capacidade do corpo em queimar gordura.
O resultado? Ambos os métodos — jejum calórico e restrição de hidratos de carbono — tiveram os mesmos efeitos metabólicos positivos. A capacidade de queimar gordura e lidar com a refeição pesada foi quase idêntica. Isto mostra que basta limitar os hidratos de carbono para obter benefícios semelhantes aos do jejum intermitente.
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