A Netflix é um elemento fundamental na vida de milhões, com mais de 300 milhões de subscrições em todo o mundo. Ver a tua série preferida ao serão é um ritual sagrado… mas já paraste para pensar no esforço real que fazes para pagar a Netflix?

Um novo estudo global da Cloudwards comparou o preço das subscrições Netflix com o salário mediano de 100 países e calculou algo surpreendente: o número de horas de trabalho necessárias para teres o teu binge-watching garantido. Entretanto a diferença entre os mais afortunados e os que mais trabalham é chocante.

Os “sortudos”: onde a netflix custa menos de meia hora de trabalho

Se vives num destes países, podes considerar-te com sorte. Assim a mensalidade da Netflix é quase um café no orçamento mensal, exigindo apenas alguns minutos de esforço:

💡 Nota: Para o trabalhador norueguês com salário mediano, o plano Standard custa o equivalente a menos de meia hora de trabalho!

🇵🇹 E em Portugal? este é o esforço necessário para pagar a Netflix

E para ti, que lês em Portugal, qual é o esforço? Os dados do estudo mostram assim que o trabalhador médio português tem de dedicar mais de uma hora do seu tempo de trabalho para garantir o acesso ao catálogo da Netflix:

• Plano Basic: 1 hora e 41 minutos de trabalho.
• Plano Standard: 2 horas e 25 minutos de trabalho.
• Plano Premium: 3 horas e 21 minutos de trabalho.

O extremo oposto: mais de quatro dias de trabalho por um mês de séries

Entretanto a disparidade é gritante quando olhamos para a base do ranking. Nalguns países, o custo do streaming representa um peso financeiro enorme, exigindo dias de trabalho duro:

• Ruanda (Plano Standard): 35 horas e 12 minutos de trabalho. É o país onde o trabalhador médio tem de trabalhar mais horas (cerca de 4 dias de trabalho!).
• Ruanda (Plano Premium): 44 horas e 1 minuto de trabalho.
• Outros países africanos, como a Etiópia, Zimbabué e Níger, também estão entre os que mais horas exigem.

🛑 Conclusão: A mesma subscrição Standard que custa 24 minutos na Noruega custa 35 horas no Ruanda. Este estudo revela de forma clara o abismo económico global através do custo de algo que consideramos um luxo básico: o entretenimento.