Apesar de extremamente irritantes, os anúncios publicitários dão muito dinheiro, especialmente aqueles que conseguem ter um lugar de destaque no nosso dia-a-dia.
Pois bem, chegou o momento que ninguém queria ver… Os anúncios estão prestes a invadir o ecrã de bloqueio do teu smartphone. A pioneira nesta nova “tendência” é a Nothing, uma fabricante que sempre prometeu uma experiência limpa, mas que agora começa a testar esta funcionalidade no Nothing OS 4.0.
Porquê? Simples, a empresa diz que precisa de novas fontes de receita para se manter competitiva.
Lock Glimpse: o início de uma nova era, ou o fim da paciência?
A nova funcionalidade tem o nome de Lock Glimpse, e mostra recomendações de apps e informações diversas enquanto alterna entre papéis de parede. A marca garante que não recolhe dados pessoais e que o utilizador pode desativar a “novidade” nas definições.
Mas, mais uma vez, abre-se a porta a algo que pode rapidamente fugir do controlo.
Entretanto, nos modelos de entrada, como o novo Nothing Phone (3a), o Lock Glimpse é opcional. Mas a empresa já confirmou que está a explorar outras formas de gerar receitas via software, incluindo apps pré-instaladas.
Uma tendência… Irritante?
A Nothing pode ser a primeira a arriscar esta abordagem no segmento “premium alternativo”, mas não está sozinha na ideia.
Os anúncios estão em todo o lado
Aliás, o fenómeno não é exclusivo dos smartphones. Apesar de ser mais importante neste tipo de aparelho, porque é aqui que passamos grande parte do nosso tempo.
Hoje em dua, até frigoríficos, colunas inteligentes e serviços de streaming estão cheios de publicidade. A Samsung foi criticada por mostrar anúncios nos ecrãs dos seus eletrodomésticos, a Amazon intensificou a publicidade nos dispositivos Echo, e há rumores de que a Apple pode seguir o mesmo caminho no Maps.
Aliás, na China, a situação chegou ao extremo… existem casas de banho onde é preciso ver um anúncio para conseguir papel higiénico.
Mas, pagar centenas de euros por um smartphone, e depois ainda levar com anúncios? É isso que nós queremos?.
A resposta devia ser óbvia.
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