Depois da apresentação do iPhone 17, a Apple atualizou a sua loja online com as novidades da temporada. iPhones, Apple Watch e AirPods ganharam novas versões e, como sempre, alguns modelos foram discretamente retirados do catálogo.
Mas este ano houve algo diferente! A marca da maçã está finalmente a simplificar a sua oferta e a cortar no excesso de opções que durante anos confundiu consumidores. Isto é apenas o início, porque a partir do próximo ano, a estratégia vai voltar a mudar um pouco.
Menos modelos = mais consistência?
No passado, a Apple deixava de vender os modelos Pro do ano anterior mas continuava a manter os modelos base por mais dois anos. A ideia era manter uma alternativa mais barata mas ainda assim competente. Ao mesmo tempo, dava para escoar stock.
Agora, a estratégia mudou! A linha passa a ser composta apenas pelos iPhone 16e, iPhone 16, iPhone 17, iPhone Air e iPhone 17 Pro. Um catálogo mais curto, que garante uma coisa fundamental. Todos os iPhones à venda têm suporte ao Apple Intelligence.
Nos Apple Watch e AirPods aconteceu o mesmo! Só os mais recentes ficam disponíveis, os anteriores desaparecem. A marca já tinha feito algo semelhante no lado dos iPads e MacBooks, eliminando modelos antigos e mantendo apenas os atuais.
Ainda há margem para cortar mais!
Apesar deste aparente corte, a Apple continua a vender sete modelos diferentes de iPhone. E, se os rumores sobre o iPhone Fold se confirmarem em 2026, esse número vai aumentar outra vez.
A questão é simples. Por mais que a Apple tente posicionar cada modelo com uma identidade própria, a verdade é que os preços e as funcionalidades começam a sobrepor-se demasiado.
É o mesmo cenário nos iPads e nos MacBooks. O cliente comum não precisa de passar horas a perceber as diferenças entre modelos que, na prática, oferecem experiências muito semelhantes.
O futuro pode estar em ciclos diferentes
Há rumores de que a Apple está a preparar um novo calendário de lançamentos, dividindo modelos Air, Pro e Fold das versões base e “e”. Se isso acontecer, a estratégia poderá passar por acabar com os restos de gerações anteriores e apostar apenas em novidades de forma rotativa.
Seria uma jogada mais lógica e alinhada com a imagem premium da marca.
Uma Apple mais clara para o consumidor
É inegável que a Apple deu um passo na direção certa. Agora resta perceber se os consumidores concordam com esta forma de fazer as coisas, especialmente numa altura em que existem cada vez mais dedos a apontar para um mercado estagnado.
Menos modelos significa menos confusão e mais consistência no suporte a novas tecnologias. Mas ainda falta coragem para cortar de vez no excesso de opções e tornar a escolha do consumidor algo rápido e simples.
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